Uma travesti, que se identifica como “Mulher Gato”, mas que na verdade se chama Luanna Rabelo, foi presa apontada pela polícia como suspeita de cometer roubos, furtos, inclusive uma pistola Glock de um policial militar com quem fez um programa por R$50.
Segundo informações da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE-RJ), ‘Mulher Gato’ é amante de pelo menos três chefes do tráfico da região a Maré, além de fazer programas em bailes funks.
Ainda segundo os policiais, há mais de 20 registros contra ela, no qual o modo de agir sempre era o mesmo: a travesti usava de sua beleza para se aproximar dos homens, pedia abraços e os empurra contra parede. Era nesse momento que ela furtava os objetos, geralmente celulares e carteiras.
Na DRE, ela contou que foi expulsa da Maré, mas não detalhou o motivo. Nas redes sociais a esposa de um dos traficantes quem com quem ela mantinha relacionamento fez ameaças após descobrir a traição.
Clientes diversificados
Luanna oferecia programas sexuais não apenas nos bailes, mas também em suas redes sociais. E ela não diferenciava a sua clientela: atendia de traficantes a policiais. E foi num desses programas com um policial que ela furtou uma arma dele enquanto estava dentro do carro com o cliente. Após o furto, ela saiu do carro e fugiu.
Os furtos, roubos e programas sexuais sustentavam uma vida de luxo, com passeios em lanchas, festas em camarotes e roupas de grife, além de plásticas. Ela registrava tudo em suas redes sociais.
Na DRE, Mulher Gato perguntou aos agentes se poderia ser levada para um presídio masculino. “Quero sair de lá casada”, contou. A Secretaria de Administração Penitenciária não respondeu para qual presídio ela foi encaminhada.