Mais de 500 pessoas estiveram presentes na audiência pública mediada pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), neste sábado, 2 de setembro, em Silves (AM). O encontro teve como objetivo apresentar os principais pontos do Estudo de Impacto Ambiente e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) referentes ao processo de licenciamento da Usina Termelétrica do Complexo Azulão (UTE Azulão), além de esclarecer dúvidas dos participantes.
A usina terá potência de 1.083 MW, energia suficiente para atender 4 milhões de residências, e tem início de operação previsto para fim de 2026. A audiência contou com quase quatro horas de duração, com participação massiva da sociedade.
“A reunião foi imprescindível para promover um debate amplo sobre o projeto, abordando temas técnicos e também assuntos ligados ao dia a dia do cidadão. Conseguimos criar um espaço bastante construtivo de sugestões e esclarecimento de dúvidas, de forma transparente e clara”, afirmou Felipe Roza, gerente de Licenciamento Ambiental e Fundiário da Eneva.
Para a Eneva, as audiências conferem legitimidade a todas as etapas do projeto, cumprindo leis e regulamentos que permitem contribuir com o desenvolvimento socioeconômico da região. De acordo com o planejamento da empresa, serão investidos R$ 5,8 bilhões no interior do Amazonas até a conclusão do Complexo Azulão.
Estiveram presentes o prefeito de Silves, Raimundo Paulino de Almeida Grana; o presidente do IPAAM, Juliano Valente; o secretário de Energias Renováveis, Mineração e Gás do Estado de Amazonas, Roney Cesar Peixoto; o secretário do Meio Ambiente de Silves, Janderlei Gadelha; o promotor de Justiça do Ministério Público do Estado de Amazonas, Márcio Pereira de Melo; o procurador do Ministério Público de Contas de Amazonas, Ruy Marcelo Alencar de Mendonça; Roque Pereira, da Associação de Solidariedade de Amazonas; além de outras autoridades locais.
Sobre a Eneva
A Eneva é a maior operadora privada de gás natural onshore do Brasil e uma empresa integrada de energia, que atua da exploração e produção (E&P) do gás natural até o fornecimento de soluções de energia. A companhia possui ativos de E&P nos estados do Amazonas e Maranhão. Atualmente, opera 12 campos de gás natural nas Bacias do Parnaíba (MA) e Amazonas (AM), e detém quatro blocos exploratórios na Bacia do Paraná (MS), possuindo, ao todo, uma área total sob concessão superior a 63 mil km², a maior no Brasil.
Com um parque de geração com 6,3 GW de capacidade contratada em operação e construção, a Eneva produz energia segura e competitiva para o sistema elétrico brasileiro. Seus ativos de geração termelétrica já operacionais estão localizados nos estados do Maranhão (Complexo Parnaíba e Itaqui), Ceará (Pecém II e Termofortaleza), Sergipe (Hub Sergipe) e Roraima (Jaguatirica II) e os demais, ainda em fase de implementação, estão situados no Amazonas (Complexo de Azulão, com o projeto Azulão 950 MW) e no Maranhão (UTE Parnaíba VI e as plantas de liquefação de gás natural). Em renováveis, a Eneva iniciará em breve a operação comercial do Complexo Solar Futura, em Juazeiro, na Bahia – um dos maiores parques fotovoltaicos das Américas.
Pioneira por natureza, a Eneva desenvolveu um modelo de negócio inédito no Brasil: o Reservoir-to-Wire (R2W), que consiste na geração térmica integrada aos campos produtores de gás natural e o SSLNG (o Gás Natural Liquefeito em Pequena Escala) produzido e entregue a grandes clientes industriais por meio rodoviário, no modelo Reservoir-to-Client (R2C). Com isso, a companhia desempenha um papel importante na transição da matriz energética brasileira, oferecendo energia a partir de um combustível flexível, econômico e eficiente.
Listada no Novo Mercado da B3 (Bolsa de Valores brasileira) desde 2007, a empresa integra o Ibovespa e o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), entre outros índices da Bolsa.