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Povos originários brilham na segunda noite do festival ‘Manaus Passo a Paço 2024’

Cultura dos povos originários atrai atenção do público no ‘Manaus Passo a Paço’ durante a segunda noite de evento

As coreografias, cultura, rituais e músicas cativaram a todos que prestigiaram a atração.

Na segunda noite do festival “Manaus Passo a Paço 2024”, nesta sexta-feira, 6/9, o palco Coreto se destacou mais uma vez, atraindo os olhares do público para a apresentação dos povos originários, que foram o centro das atenções na praça Dom Pedro 2°. As coreografias, cultura, rituais e músicas cativaram a todos que prestigiaram a atração.

A auxiliar de serviços gerais Camila Ribeiro, de 30 anos, se emocionou ao ver o espetáculo no maior festival de artes integradas do Norte do país e enfatizou a importância da valorização dos povos originários.

“Eu achei muito linda a apresentação de dança. Eu sou apaixonada pelos povos indígenas. Já estudei bastante e eu amei, acho muito legal e importante a Prefeitura de Manaus ter atrações como essas no festival”, relata Camila.

O palco Coreto é um dos mais diversificados da programação. A noite segue com uma rica variedade de performances, incluindo Síncope Tropical, Vídeo Mapping Performático e shows de artistas como Bruno Rodrigues, Jorge Dias e Alê Borges, encerrando às 22h50.

A responsável da Coordenação dos Povos Indígenas de Manaus e Entorno (Copime), Marcivana Sateré, de 54 anos, e pertencente ao povo Sateré-Mawé, celebrou a oportunidade de ocupar esse espaço com a sensação de reconhecimento e valorização.

“Só tenho a agradecer à Prefeitura de Manaus por proporcionar esse momento histórico para nós. Em todos esses anos de existência, é a primeira vez que os povos indígenas organizados ocupam um espaço em um local sagrado para nós, o Santuário da Memória dos Povos Indígenas, reconhecido pelo prefeito David Almeida em 2021. O ‘Manaus Passo a Paço’, para nós, vai além de uma simples apresentação. É o reconhecimento da nossa identidade e da cultura que a cidade de Manaus carrega”, comemora Marcivana.

A participação dos povos originários no festival não só enriquece o evento culturalmente, mas também fortalece o diálogo entre diferentes etnias, promovendo a preservação e valorização das tradições que fazem parte da história da Amazônia, principalmente em um dos maiores festivais de artes integradas do Norte do Brasil.

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