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O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, assinou nesta segunda-feira, 1º de julho, na sede da prefeitura, zona Oeste, o decreto que cria o programa “Responsabilidade com Manaus”, que deve gerar uma economia de, pelo menos, R$ 58 milhões entre agosto de 2019 a julho de 2020. Em 20 dias, todas as secretarias municipais deverão apresentar um plano de economia de gastos, com metas e prazos de execução, cujos resultados serão acompanhados mensalmente pelo prefeito, tanto de forma sistêmica quanto em reuniões de avaliação.

Segundo Arthur Neto, o corte no custeio da máquina pública é uma medida preventiva e educativa, que está sendo realizada em um momento em que a prefeitura está no seu apogeu econômico, com equilíbrio fiscal e financeiro. O pano de fundo é a bandeira do não desperdício.

“Já tivemos momentos de cortar na carne para sobreviver, enfrentar a crise e virar uma cidade que é respeitada no Brasil todo, com a melhor Previdência e uma das mais ajustadas do país. Esse decreto visa impedir o desperdício. Poupa na caneta, no papel, na energia, na viagem, na diária. Não estamos adotando nenhuma medida drástica. Simplesmente é conter, o máximo possível, o ralo do desperdício”, afirmou o prefeito, que estava acompanhando da presidente do Fundo Manaus Solidária, a primeira-dama, Elisabeth Valeiko Ribeiro.

O decreto define as medidas que devem ser efetuadas pelas 25 secretarias e autarquias municipais, como a redução de 20% das despesas com serviços de impressão e aquisição de papel, serviços de telefonia fixa e móvel, serviços com fornecimento de combustível e locação de veículos.

Outra meta estabelecida é a redução de 10% das despesas com serviços de eventos, homenagens e festividades, serviços de publicidade, materiais de consumo, expediente, higiene e limpeza, conservação e dedetização em geral, serviços de vigilância ostensiva ou monitorada, de fornecimento de alimentação preparada, serviços de manutenção e conservação de máquinas e equipamentos e locação de imóveis, com exceção dos prédios das áreas fins de educação, saúde e assistência social. Contas de água e energia elétrica também devem representar redução de 5% nos gastos.

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