A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), já retirou 2,4 toneladas de resíduos acumulados em igarapés da capital. Em paralelo, as ecobarreiras instaladas em pontos estratégicos impediram que cerca de 2,5 mil toneladas de lixo chegassem ao rio Negro, reforçando o impacto direto e preventivo dessa tecnologia no combate à poluição hídrica.
No último domingo (14/09), foi realizado o sétimo transbordo do ano, que removeu 356,1 mil quilos de resíduos acumulados ao longo de 30 dias na orla do rio Negro, em comunidades ribeirinhas, aldeias indígenas e igarapés da capital.
O transbordo representa a etapa final de um trabalho contínuo: os resíduos recolhidos diariamente pelas equipes fluviais da Semulsp são concentrados em balsas e, ao fim do ciclo, encaminhados ao aterro sanitário para destinação ambientalmente correta.
O secretário da Semulsp, Sabá Reis, destacou que a limpeza dos rios e igarapés é uma política permanente da gestão municipal. “Não é um esforço pontual, é um trabalho contínuo, feito com seriedade e dedicação pelas equipes da Semulsp”, afirmou.
Trabalho permanente
O coordenador do serviço de limpeza de rios e igarapés, Marlon Chagas, explicou que as equipes atuam todos os dias, inclusive em feriados, para conter o lixo antes que alcance o rio Negro. Segundo ele, as fortes chuvas em Manaus arrastam resíduos dos igarapés para a orla, exigindo resposta imediata.
“A limpeza é diária. Cercamos o material com botes, levamos para as balsas e depois enviamos ao aterro. Assim evitamos que o lixo chegue ao rio Negro”, detalhou.
Chagas acrescentou que o trabalho foi ampliado para comunidades rurais e aldeias indígenas na região do rio Cuieiras e outras áreas da zona rural, onde não é permitido queimar ou enterrar resíduos por razões ambientais e sanitárias.
Conscientização da população
Além da ação do poder público, a participação da população é considerada fundamental.
“Fazemos um apelo para que todos cuidem do seu lixo. Armazenem corretamente, coloquem no horário da coleta e não descartem móveis, eletrodomésticos ou entulho em igarapés e vias públicas. O meio ambiente é um patrimônio que precisamos preservar para as próximas gerações”, concluiu.
