A Prefeitura de Manaus dará início, nesta segunda-feira, 15/4, à primeira etapa da instalação de mosquiteiros para o controle da transmissão da malária na cidade. O trabalho será executado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), que pretende instalar nove mil mosquiteiros, repassados pelo Ministério da Saúde, por meio da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), beneficiando moradores de áreas com maior risco para a ocorrência de casos de malária.
De janeiro a março deste ano, foram notificados 1.368 casos de malária em Manaus, representando uma redução de 43,84% em comparação com o mesmo período do ano de 2018. A baixa é reflexo das estratégias de saúde adotadas na gestão do prefeito Arthur Virgílio Neto, mas ainda sim precisam de reforço, como explica o chefe do Núcleo de Controle da Malária da Semsa, João Altecir Nepomuceno da Silva.
Para executar o trabalho, servidores dos Distritos de Saúde (Disas) Leste e Rural receberam orientações sobre a instalação dos mosquiteiros que são impregnados com inseticidas de longa duração, do tipo para cobertura de camas e de redes. Segundo a Semsa, a entrega será de acordo com avaliação do risco epidemiológico, inicialmente nas áreas do ramal do Brasileirinho e em comunidades da área rural terrestre e fluvial.
Controle e Sintomas
No combate à malária, a Semsa utiliza uma série de estratégias, com foco na busca ativa de pacientes com sintomas suspeitos da doença, diagnóstico precoce e tratamento oportuno, reduzindo o risco de surtos da doença. Também é feito o controle vetorial para evitar a proliferação do mosquito.
As ações são executadas com o apoio de agentes de endemias, treinados para reconhecer os sinais e sintomas, e que ainda realizam visita de casa em casa para a coleta de material para exames, com a entrega medicamentos e supervisão do tratamento quando necessário. Os principais sintomas da malária são: febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça. Também podem ocorrer náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.