Atento às questões prioritárias de Manaus e levando em consideração os pleitos sociais, o prefeito Arthur Virgílio Neto reuniu parte do seu secretariado para determinar as regras que deverão ser seguidas pela empresa Consórcio Amazônia no efetivo funcionamento do Sistema de Estacionamento Rotativo Zona Azul.
Em fevereiro, o prefeito já havia prorrogado a fase educativa do projeto e, segundo ele, o sistema só entrará em operação quando tudo estiver perfeitamente de acordo com o que espera o poder público e a sociedade. “O sistema vem para ordenar e democratizar o uso de vagas na capital, inicialmente, no Centro, mas será ampliado para outras áreas. É exatamente por esse motivo que o Zona Azul só pode, de fato, entrar em operação quando todas as medidas estiverem ajustadas”, explicou Arthur.
Entre as principais regras estabelecidas pelo prefeito de Manaus, está a criação de uma nova modalidade de cobrança para moradores, comerciantes e trabalhadores do centro da capital. “Não sou a favor de que se escalpele quem necessita de um atendimento diferenciado, porque mora ou trabalha todos os dias no centro da cidade. Mas é preciso usar do bom senso e chegar a uma solução favorável para todos. Não se pode dar o mesmo tratamento para quem vai ao Centro esporadicamente para resolver algo e para quem obrigatoriamente precisa estar naquela área todos os dias e por um longo peito de tempo”, destacou.
Ainda segundo o prefeito o valor geral para uso das vagas de estacionamento rotativo também está sendo revisado para se adequar melhor à realidade da população manauara. “Sou favorável que a empresa obtenha lucros e recupere o valor de seu investimento, mas não em detrimento do povo de Manaus. Antes de tudo o bem de Manaus e depois o interesse dos empresários”, finalizou Arthur Neto.