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Procuradoria da Mulher da Aleam registra quase 100 novos atendimentos no 1º semetre deste ano

Foram feitos 32 atendimentos jurídicos, 174 psicológicos, oito atendimentos sociais e oito visitas domiciliares.

Foto: Divulgação

A Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) divulgou o balanço das ações realizadas entre janeiro e junho de 2025. O órgão registrou 97 novos atendimentos no período, incluindo orientações jurídicas, suporte psicológico e social, além de visitas domiciliares a mulheres vítimas de violência.

Criada em 2022, a Procuradoria tem como foco o enfrentamento à violência de gênero, o apoio direto a mulheres em situação de vulnerabilidade e a promoção de ações educativas sobre os direitos das mulheres. No primeiro semestre deste ano, foram feitos 32 atendimentos jurídicos, 174 psicológicos, oito atendimentos sociais e oito visitas domiciliares.

Além do atendimento direto, a Procuradoria promoveu 22 palestras e participou de 16 eventos e reuniões com temas relacionados à igualdade de gênero. Também contribuiu para a criação de duas novas unidades no interior do estado.

Entre as ações de destaque está a exposição “Nenhuma violência contra a mulher será tolerada”, realizada no hall da Assembleia Legislativa. A mostra reuniu relatos de casos reais de feminicídio e tentativa de feminicídio acompanhados pela equipe do órgão, com o objetivo de chamar atenção para a gravidade do problema no Amazonas.

Segundo a deputada estadual Alessandra Campelo (Podemos), que preside a Procuradoria, o trabalho é uma forma de pressionar por justiça e combater a impunidade. “Os dados sobre a violência contra a mulher no estado são alarmantes. A exposição é uma forma de tornar esses casos visíveis e reforçar que essa luta é permanente”, afirmou.

Durante o Festival Folclórico de Parintins, a equipe da Procuradoria também esteve presente com ações de orientação e acolhimento. A partir do dia 25 de junho, um estande foi montado no Turistódromo da Amazonastur, na Praça da Catedral, para oferecer apoio a mulheres durante a festa.

“A presença da Procuradoria em eventos como o festival é essencial para encorajar denúncias, especialmente em situações de importunação sexual, tanto nos barcos quanto na cidade. Muitas mulheres não sabiam a quem recorrer”, disse Campelo.

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