Em dezembro de 2022, a produção industrial do Amazonas foi 5,6% maior, frente ao mês anterior, quando houve variação de 0,2%. O avanço no mês foi o segundo maior entre as Unidades da federação pesquisadas, inferior apenas ao índice do Mato Grosso (5,8%). No entanto, na comparação com dezembro de 2021, o índice do Amazonas recuou 0,4%. Já na variação acumulada no ano de 2022, houve alta, de 3,8%. Esses são resultados regionais da Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional), que o IBGE divulgou hoje (10).
A indústria nacional apresentou estabilidade (0,0) de novembro para dezembro, e dez dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apresentaram taxas positivas.
No acumulado de 2022, as indústrias de transformação do Amazonas apresentaram alta de 4,1% na produção, enquanto as indústrias extrativas, queda de 2,4%. Na análise por atividades, a fabricação de bebidas obteve o maior crescimento (14,5%), no Amazonas, enquanto a impressão e reprodução de gravações (-86,9%) e a fabricação de máquinas e equipamentos (-37%) apresentaram as maiores reduções na produção.
Em dezembro de 2022, frente ao mesmo período de 2021, quando houve queda de 0,4% na produção, as atividades de impressão e reprodução de gravações (-93,3%) e a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-17,4%) apresentaram os principais resultados negativos. Os únicos avanços nesse período foram os da produção de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (50,1%) e a fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (13,9%).
Ranking dos índices de produção
A alta na produção da indústria amazonense, de 5,6%, em dezembro, frente ao mês imediatamente anterior, foi a 2ª entre os locais pesquisados. Os piores desempenhos foram os do Espírito Santo (-6,8%), Minas Gerais (-4,9%) e Goiás (-3,7%); e os melhores, os do Mato Grosso (5,8%), Amazonas (5,6%) e Ceará (4,3%).
Já a queda da produção industrial amazonense, de -0,4%, em dezembro de 2022, frente ao mesmo mês do ano anterior, colocou o Estado em 5º lugar do ranking, atrás de locais que apresentaram crescimento no período. Os piores desempenhos foram os do Espírito Santo (-21,9%), Pará (-10,3%) e Goiás (-10,2%); e os melhores, os do Rio de Janeiro (5,7%), São Paulo (2%) e Mato Grosso (1,2%).
No acumulado do ano de 2022, a indústria amazonense, com a alta de 3,8%, obteve o terceiro lugar do ranking dos maiores avanços, atrás apenas do Mato Grosso (19,4%) e Rio de Janeiro (4,6%). Os piores desempenhos foram os do Pará (-9,1%), Espírito Santo (-8,4%) e Ceará (-4,9%).
Fabricação de bebidas obteve maior alta em 2022, e impressão e reprodução de gravações, a maior queda
Em 2022, as indústrias de transformação do Amazonas apresentaram alta de 4,1% na produção, enquanto as indústrias extrativas, queda de 2,4%.
Na análise por atividades, no índice acumulado do ano de 2022, a fabricação de bebidas foi a atividade com maior crescimento (14,5%), no Amazonas, seguida pela fabricação de outros equipamentos de transporte (exceto veículos automotores), que apresentou 9,9% de alta. A fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis apresentou a terceira maior alta do ano, no Estado (6,1%).
Em contrapartida, as maiores quedas no acumulado do ano no Estado foram na impressão e reprodução de gravações (-86,9%), na fabricação de máquinas e equipamentos (-37%) e na fabricação de produtos de metal (exceto máquinas e equipamentos), com 11,9% de redução na produção em 2022.
Em dezembro de 2022, frente ao mesmo mês de 2021, as indústrias extrativas do Amazonas apresentaram redução de 6% na produção, e as indústrias de transformação, redução de 0,1%.
Nesse período, as atividades que apresentaram alta foram a fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (50,1%) - gás natural; e a fabricação de outros equipamentos de transportes (13,9%) - motocicletas e suas peças. As demais, tiveram queda no período, sendo as maiores reduções as das atividades de impressão e reprodução de gravações (-93,3%) - DVDs e discos; a fabricação de bebidas (-20,3%) e a fabricação de produtos de metal (-17,4%) - lâminas, aparelhos de barbear, estruturas de ferro.