Um professor de jiu-jítsu, de 39 anos, foi peso por estupro e favorecimento à prostituição contra sua ex-aluna, uma adolescente de 15 anos. As informações sobre a prisão foram divulgadas nesta segunda-feira (22/04).
De acordo com a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), a prisão foi efetuada no domingo (20/04), no mesmo dia em que os crimes foram praticados, no bairro Armando Mendes, zona leste.
Conforme a delegada Beatriz Andrade, adjunta da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), as diligências iniciaram quando a vítima e os seus pais compareceram à unidade especializada para denunciar o autor.
“Em escuta especializada, a adolescente informou que o crime foi praticado no momento em que ela estava passando nas imediações da academia de jiu-jítsu, com a sua irmã, e o professor a abordou e a convidou para conhecer as novas dependências da academia, que havia sido reformada recentemente”, contou a delegada.
Segundo a delegada, a vítima confiou no professor pelo fato de ser uma ex-aluna, o acompanhou até o local, onde ele determinou que ela deitasse no tatame e passou a violentá-la sexualmente.
“Na escuta especializada, a adolescente relatou que tinha visto o que ela acreditava ser uma arma de fogo em cima do tatame, onde ela foi violentada, e disse que ele chegou a movimentar a suposta arma de fogo como uma forma de intimidá-la. O homem ainda chegou a oferecer a ela uma quantia em dinheiro e determinou que ela ficasse em silêncio”, falou a delegada.
De acordo com a delegada, depois de acolher a denúncia da vítima, a Depca solicitou o apoio da equipe de plantão da DEHS, pelo fato de se tratar de um professor de jiu-jitsu que poderia oferecer algum tipo de resistência.
"As equipes se deslocaram até o local e conseguiram efetuar a prisão do indivíduo em sua residência, que é o mesmo local em que funcionava a academia de jiu-jitsu, no bairro Armando Mendes, zona leste. Ele não ofereceu resistência no momento da prisão, e em interrogatório, confirmou a autoria dos crimes”, mencionou a delegada.
Conforme a delegada, o indivíduo já foi submetido à audiência de custódia, ocasião em que a prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva. As investigações devem continuar para identificar outras possíveis vítimas do professor.