Ir para o conteúdo

Professor suspeito de importunar 22 alunos é afastado do cargo no Careiro

Justiça negou a prisão do suspeito, que está proibido de se aproximar das vítimas e de continuar lecionando

Ele foi alvo de busca e apreensão nessa terça-feira (19/8) - Foto: Divulgação

Um professor da rede estadual de Educação, que não teve o nome e a idade divulgada, foi afastado das atividades por importunação sexual e estupro de vulnerável contra 22 alunos, com idades entre 11 anos, no município de Careiro (a 88 quilômetros ao sul de Manaus). Ele está proibido de se aproximar das vítimas e de continuar lecionando.

De acordo com o delegado David Jordão, titular da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Careiro, as investigações iniciaram após a Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar (Seduc) formalizar a conduta suspeita do servidor público, que era professora da 5º série.

“Esses 22 alunos procuraram a gestora (da escola) para dizer que estavam se sentindo aliciados. Esses aliciamentos, segundo o relato das atas, eram se aproximar, olhar de forma lasciva para as crianças e uma delas relatou que houve alguns toques no seu trono e na área de intimidade”, afirmou.

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) solicitou à Justiça a prisão temporária, busca e apreensão domiciliar, do homem. No entanto, o pedido de prisão foi indeferido. Nessa terça-feira (19/8), busca e apreensão foi realizada e resultou na apreensão do celular e do notebook do suspeito, contendo conteúdo pornográfico. Esses equipamentos eletrônicos passarão por perícia técnico, conforme o delegado.

“Dentro do aparelho telefônico tinha imagens das crianças. No entanto, essas imagens estavam em condições dignas. Encontramos pornografia de várias formas. Perícia poderá identificar se os vídeos são vinculados a pornografia infantil”, adiantou David Jordão.

Segundo o delegado, o professor negou as acusações e foi liberado após interrogatório. As investigações continuam e a próxima fase inclui a escuta protegida das 22 crianças.

Posicionamento
Em nota, a Seduc informou que, ao tomar conhecimento das suspeitas, acionou o Núcleo de Inteligência em Segurança Escolar (Nise) e afastou o servidor. A pasta garantiu que o caso está sendo acompanhado pela Comissão de Enfrentamento ao Assédio Moral e Sexual (Ceams) e que está colaborando com as investigações.

Publicidade BEMOL
Publicidade TCE
Publicidade ATEM
Publicidade Parintins
Publicidade UEA

Mais Recentes