Os professores da rede pública municipal de Manaus decidiram, em assembleia realizada nesta sexta-feira (21), encerrar a greve deflagrada contra a reforma da previdência. A reunião foi coordenada pelo Sindicato de Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical).
A greve foi em protesto à reforma da previdência, que alterou a idade mínima e o tempo de serviço para a aposentadoria para quem ingressou no serviço público após 31 de dezembro de 2003.
A prefeitura argumentou que a mudança é necessária assegurar o pagamento previdenciário a quem vai se aposentar daqui a cinco anos, pois não haverá recursos se não for realizada.
Os professores, no entanto, alegam que a alteração traz prejuízos aos servidores, principalmente àqueles que já estavam prestes a se aposentar.
A Lei Complementar nº 27, de 19 de novembro de 2025, foi sanciona pelo prefeito David Almeida (Avante) na quarta-feira (19) e publicada no Diário Oficial do Município de Manaus (DOM).
O Projeto de Lei, que foi aprovado na segunda-feira (17) pela Câmara Municipal de Manaus com 28 votos favoráveis e dez contrários, aumenta o tempo de contribuição para aposentadoria em sete anos para mulheres e cinco para homens e atinge professores, pedagogos e demais servidores municipais.