O Partido dos Trabalhadores (PT) oficializou, nesta terça-feira (11), a candidatura de Fernando Haddad à Presidência da República nas eleições 2018.
Houve uma aclamação privada no começo da tarde, em reunião da Executiva do partido, e um evento público posteriormente em Curitiba, na frente da sede da Superintendência da Polícia Federal.
É lá que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, até hoje o candidato oficial, cumpre pena por lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
Em seu primeiro pronunciamento como candidato, Haddad chamou Lula de “nosso amigo, nosso querido” e pediu desculpas por estar emocionado.
Haddad, que foi ministro da Educação entre 2005 e 2011 e prefeito de São Paulo entre 2013 e 2016, classificou o ex-presidente como “um divisor de águas, um antes e depois” na história do país, por ter saído “das entranhas do nosso povo” e superado “todos os obstáculos”.
O novo candidato então perguntou, de forma retórica, por que havia “tanta injustiça” com Lula e por que a elite brasileira se incomodou tanto com sua passagem pelo governo.
“Será que foi ter que sentar do lado de um negro no avião ou nos bancos universitários?”, perguntou Haddad, entre menções à transposição do Rio São Francisco e juros baixos no crédito consignado.