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Quadrilha cobrava R$ 250 mil para espionar e matar ministros do STF

Integrantes da organização criminosa "Comando C4" foram alvos de Operação da Polícia Federal nesta quarta-feira (28)

Armas foram apreendidas em Minas Gerais - Foto: Divulgação

A Polícia Federal (PF) prendeu nesta quarta-feira (28/5) cinco integrantes de uma "agência de extermínio" que cobrava R$ 250 mil para monitorar e matar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Uma lista com nome de parlamentares e ministros do STF foi encontrada pela PF durante a Operação Sisamnes. A tabela de preços também previa o valor de R$ 150 mil se a vítima fosse senador e R$ 100 mil se a vítima fosse deputado.

Autodenominada "Comando C4" (Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos), agência era composta por civis e militares da ativa e da reserva.

A descoberta do grupo ocorreu no âmbito de uma investigação - que tramita em sigilo - sobre venda de sentenças por servidores do Superior Tribunal de Justiça e do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

De acordo com a PF, o grupo é especializado em espionagem e assassinatos sob encomenda. A investigação tenta descobrir também se houve planejamento real de atentados contra as autoridades listadas.

As descobertas fazem parte de uma investigação que teve início depois do assassinato do advogado Roberto Zampieri, morto a tiros na porta do próprio escritório em Cuiabá, em dezembro de 2023. Ele era conhecido como "lobista dos tribunais".

Mensagens encontradas no celular de Zampieri levantaram suspeitas de negociação de decisões judiciais.

Armas foram apreendidas em Minas Gerais. Mandados são cumpridos também em São Paulo e Mato Grosso.

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