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O problema é antigo, mas se gravou na última semana, às vésperas do Dia das Mães. Um quadrilha vem atuando dentro do cemitério São João Batista furtando crucifixos e outros objetos de bronze para comercializar depois como sucata. No fim de semana, durante visita às sepulturas de suas mães, muitos familiares se depararam com os jazigos violados e sem as cruzes e letras de metal registrando nome, data do nascimento e morte de seus ente queridos.

— Isso acontece sempre, mas nesta semana foi intensificado, principalmente de quarta-feira para cá – disse o zelador que cuida de algumas sepulturas. Segundo ele, às vezes são vistos  grupos suspeitos mexendo em jazigos, “mas não podemos fazer nada, porque não somos policia e quem sabe estão armados”, disse o  homem, que no domingo estava cobrando R$ 15 para limpar sepulturas.

Mas o roubo de peças das túmulo não é o único problema no São João Batista, embora a Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp) tenha divulgado que estava executando a limpeza dos cemitérios para a data do Dia das Mães, o que se pode comprovar nesse domingo é que o mato que cresce entre as ruelas está alto, assim como o acúmulo de entulhos – proveniente de obras de reforma de em sepulturas – e o lixo impedem até mesmo caminhadas entre os jazigos.

Outro problema que se registrou no Dia das Mães foi o excesso de carros transitando dentro do cemitério e estacionando até nos passeios internos, que são estreitos, e tirando o espaço das pessoas caminharem. Fora o buzinaço e o abuso de motoristas que se acham com o direito de intimidar os pedestre que estão reverenciando seus mortos. Isso tudo tira a paz do campo santo.

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