O nível do rio Negro se mantem caindo desde o dia 8 de novembro e baixou mais 11 centímetros desde a última sexta-feira, de acordo com a medição do Porto de Manaus. O rio atingiu sua cota mais baixa já registrada, de 12,70 metros (m), no último dia 27 de outubro, subiu para 13,22 m no dia 7 de outubro e, voltou a baixar para 13,04 m nesta segunda-feira (13/11).
No ano passado, em 13 novembro, a cota do rio Negro em Manaus era de 17,88 m, ou 4,84m mais alta, com subida diária de 11 centímetros (cm).
De acordo com o 49º Boletim de Alerta Hidrológico da Bacia do Amazonas, do Serviço Geológico Brasileiro (SGB), da última sexta-feira, o rio Negro apresentou descidas em São Gabriel da Cachoeira ao longo da semana, mas voltou a subir no registro mais recente. Em Tapuruquara, o Negro em Manaus manteve o processo de recessão, com descidas médias diárias de 7 cm.
Em Barcelos, o rio iniciou a semana com estabilidade, mas voltou a descer nos últimos dias. Em Manaus, o rio Negro iniciou a semana com pequenas subidas e voltou a descer ao longo da semana. Os níveis desta calha são considerados baixos para esta época.
O rio Branco, um dos maiores afluentes do Negro, continua em processo de recessão, ao longo da semana apresentou pequenas descidas em Boa Vista e certa estabilidade em Caracaraí. Os níveis registrados em Boa Vista são considerados baixos para o período.
Na semana passada, o rio Solimões iniciou com descidas em Tabatinga, mas voltou a subir (49 cm) nos últimos três dias. Registrou descidas na ordem de 2 cm diários em Fonte Boa e de 5 cm em Itapéua (Coari). Em Manacapuru, o rio apresentou pequenas descidas, onde os níveis registrados continuam muito baixos para a época.
Na semana, o rio Branco no Acre continuou em processo de subida, apresentando uma elevação média diária de 6 cm. Em Beruri, o rio Purus apresentou pequenas descidas, mas os níveis são considerados baixos para o período.
Ao longo da semana, o rio Madeira em Porto Velho apresentou recuperação de 2,04 m em seu nível, mas voltou a descer nos registros mais recentes. Em Humaitá, o Madeira subiu nos últimos dias, uma média diária na ordem de 38 cm.
O rio Amazonas continuou descendo em Itacoatiara e Careiro da Várzea, já em Parintins apresentou certa estabilidade no último apontamento. Em Óbidos foi registrada a mínima histórica de – 93 cm em 09/11/2023. Já Almerim e Santarém apresentaram pequenas subidas nos registros mais recentes