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Rodoviários acusam empresas de cobrar até R$ 40 mil por avarias em ônibus

Trabalhadores das empresas Líder e Via Verde paralisaram as atividades durante as primeiras horas da manhã desta terça-feira (12). A principal reivindicação dos rodoviários é sobre os descontos indevidos feitos nas folhas de pagamentos referentes às avarias do transporte coletivo. As empresas obrigam os funcionários a pagarem qualquer dano aos ônibus em circulação, entre eles: roubos, quebra e furtos.

Segundo os manifestantes, as cobranças chegam ao valor de R$ 40 mil. A paralisação ocorreu entre às 4h e 6h da manhã. Segundo assessoria do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus (STTRM), os trabalhadores já estavam conversando com as empresas para resolver o problema, porém não foi demonstrando nenhum interesse por parte das empresas de resolver a situação.

“Após reuniões com os rodoviários, o Sindicato constatou que trabalhadores que recebem em torno de R$ 2 mil estavam sendo cobrados por danos de avaria que chegam até R$ 40 mil. A paralisação é o único modo deles serem ouvidos”, comentou a assessoria.

O sindicato também confirmou que possui um acordo com o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) que assegura sobre essas cobranças altas. O STTRM também afirmou que irá se reunir na sede das empresas às 10h30 desta terça-feira (12) para averiguar as informações repassadas pelos motoristas e realizar as devidas cobranças.

Por meio de nota, o Sinetram informa que não solicitou e não solicitará reajuste de tarifa ao consumidor. Todavia, se faz necessário o reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos para que se possa renovar a frota. Esse reequilíbrio deve se dar com a indenização quanto às perdas acumuladas ao longo dos contratos (desde 2011) e, simultaneamente, com o estabelecimento de um subsídio a fim de adimplir com os custos operacionais oficialmente estabelecidos em 2017 em 60 milhões de reais por mês.

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