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Saiba quem é o amazonense que vai lutar na guerra da Ucrânia

Renato Belém, 38 anos, atuou em afiliadas de emissoras de televisão e já fez parte de tropas da ONU no Haiti

Cinegrafista manauara Renato Belém Ramos, 38 anos - Foto: Reprodução

O cinegrafista manauara Renato Belém Ramos, 38 anos, está entre os nove brasileiros que embarcam nesta segunda-feira (29/09) para a Ucrânia, onde irão integrar a Legião Internacional de Defesa Territorial, criada pelo presidente Volodymyr Zelensky. A informação é do site BNC. O grupo foi convocado na semana passada e se reuniu em Salvador, de onde segue viagem para a Europa.

De acordo o BNC, Renato tentava ir para a guerra na Ucrânia há quase um ano. Ele esperava embarcar em fevereiro, mas não conseguiu. Quando tornou público que se voluntariou para o "front", ele disse que iria por motivação financeira.

“É uma oportunidade também de uma melhoria de vida para mim e para minha família. O salário bruto é de até 18 mil UAH (Hryvna ucraniano). Dependendo de missão, se tu vai para alguma missão, tu já ganha o dobro disso. Cada missão é paga e o pagamento é maior do que o salário”, declarou.

Renato foi militar do Exército Brasileiro pelo serviço obrigatório. Mas, após incorporação, serviu em missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti, em 2008.

Ele é pai de um casal, uma menina de 12 anos e um rapaz de 19 anos. Como cinegrafista, ele trabalhou TV Amazonas (Globo), TV Norte (SBT), A Crítica e no BNC Amazonas.

Escalada de ataques
O amazonense embarca em um momento de grande tesão entre Rússia e Ucrânia. Nesse domingo (28/09), um ataque maciço envolvendo centenas de drones e mísseis russos na Ucrânia deixou pelo menos quatro mortos em Kiev, incluindo uma menina de 12 anos, e mais de 70 feridos em todo o país, informaram as autoridades.

A enxurrada de bombardeios noturnos durou 12 horas, segundo Kiev, e a vizinha Polônia enviou caças para proteger seu espaço aéreo.

Os esforços diplomáticos para interromper a guerra falharam até agora e a Rússia afirma estar determinada a continuar com a invasão.

Não há dados sobre os brasileiros mortos no conflitos. Mas estimativas apontam pelo menos 28 baixas desde o início da guerra, segundo o BNC.

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