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Salazar e Amom lideram menções para deputado federal, mas 86% dos eleitores ainda estão indecisos

Pesquisa IPEN/G6 revela cenário ainda indefinido na disputa pelas cadeiras do Amazonas na Câmara dos Deputados

Amom Mandel já é deputado federal. Sargento Salazar é vereador - Arte: marioadolfo.com.

A eleição para deputado federal no Amazonas segue totalmente em aberto, com altíssimo índice de indecisos. É o que mostra a nova pesquisa do Instituto de Pesquisas do Norte (IPEN), realizada entre os dias 18 e 25 de julho em 12 municípios do estado. O levantamento, contratado pelo consórcio de portais G6, ouviu 1.500 eleitores e tem margem de erro de 2,52% e grau de confiança de 95%.

Na sondagem espontânea — quando o eleitor responde sem receber lista de nomes — 86% disseram não saber ou preferiram não responder. Outros 2,1% declararam voto branco, nulo ou nenhum.

Entre os nomes citados de forma espontânea, dois nomes se destacam: Sargento Salazar – 1,3%; Amom Mandel – 1,2%; Silas Câmara – 0,8%;  Capitão Alberto Neto – 0,8%; Adail Filho – 0,7%; Sidney Leite – 0,7%; Roberto Cidade – 0,5%; Átila Lins, Saullo Vianna e Wilson Lima – todos com 0,4%.

Lista espontânea de citados

Eleitor disperso

Outros nomes como Eduardo Braga, David Almeida, Fausto Júnior, Mayra Dias, Zé Ricardo e Joana Darc foram lembrados por menos de 0,3% dos entrevistados.

A pesquisa também traz uma longa lista de políticos que foram citados apenas uma vez, incluindo Omar Aziz, Alfredo Nascimento, Pauderney, Maria do Carmo, Glória Carrate, Henrique Oliveira, Wilker Barreto, entre outros. Isso reforça o grau de dispersão da intenção de voto neste momento.

A sondagem foi realizada em Manaus, Parintins, Itacoatiara, Manacapuru, Coari, Maués, Manicoré, Iranduba, Careiro, Borba, Autazes e Tefé, e mostra que o cenário para a Câmara dos Deputados ainda é dominado por indecisão, baixa consolidação e pouca visibilidade dos nomes em disputa.

Com esse panorama, os próximos meses serão decisivos para que os candidatos fortaleçam sua presença e se tornem lembrança efetiva na cabeça do eleitor.

Diferença entre capital e interior.

VEJA A PESQUISA COMPLETA

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Número elevado de candidatos

Nas eleições proporcionais (como para deputado federal ou estadual), são dezenas — às vezes centenas — de candidatos disputando. Uma pesquisa estimulada, que mostra uma lista com todos os nomes, seria impraticável:

  • O eleitor não conseguiria analisar tantos nomes de forma realista.
  • O questionário ficaria longo e confuso.
  • Muitos candidatos sequer são amplamente conhecidos ainda.

A espontânea revela quem já tem presença consolidada

Ao perguntar “Em quem você pretende votar para deputado federal?” sem apresentar opções, a pesquisa identifica quem realmente já está na cabeça do eleitor. Isso mede:

  • Reconhecimento espontâneo de nomes;
  • Força de base eleitoral consolidada;
  • Potencial de puxar votos para o partido.

Ajuda partidos a identificar puxadores de voto

Como a disputa é proporcional e o sistema usa o quociente eleitoral, partidos e federações usam pesquisas espontâneas para entender:

  • Quais candidatos têm voto próprio;
  • Quem pode ajudar a eleger outros da coligação;
  • Quem tem viabilidade real para formar chapa.
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🚨PS: É citação obrigatória, por questões de direitos autorais, nas inevitáveis cópias do resultado, por quaisquer outros meios de comunicação que não participem do consórcio responsável pelo pagamento da pesquisa.

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