Durante debate sobre a situação das políticas públicas de educação, na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), o ministro da Educação, Rossieli Soares, destacou os avanços da educação no Amazonas entre 2010 e 2014, como o período que mais avançou, se comparado com os outros estados brasileiros. O governador na época foi o hoje Senador Omar Aziz.
“Com as condições oferecidas pelo governo do estado naquela época, o Amazonas foi o que mais cresceu no Brasil a nível de ensino médio, ensino fundamental e no Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes). Apesar de ser o Estado que tem uma das menores arrecadações quando olhamos para o Fundeb, naquela época conseguimos ótimos resultados”, destacou o ministro.
Omar Aziz destacou que o resultado só foi possível devido as condições que seu Governo deu aos trabalhadores, bem com os investimentos feitos na modernização das escolas normais e na construção de 24 Escolas de Tempo Integral (CETIS), que na época em que assumiu, eram apenas 20 em todo o Estado.
“Na minha gestão, tivemos avanços principalmente nas escolas de tempo integral. Elaboramos um Plano de Cargos Carreiras e Remuneração da Educação (PCCR) com data base para os servidores e professores. Esse é o pilar da educação, é a valorização dos profissionais para que haja qualidade no ensino. Outro fator importante foi a estrutura física, onde modernizamos as escolas dando conforto aos estudantes e professores”, comentou Omar.
Escolas Técnicas
Ainda durante o encontro, Omar voltou a defender as escolas técnicas para a formação de profissionais específicos para cada região. O Instituto Federal do Amazonas (Ifam), possui três escolas em Manaus e está presente em mais 12 municípios do Estado. Para o senador, como nem todos os estudantes brasileiros tem condições de cursar uma faculdade, a grande saída para a qualificação deles é a oportunidade de estudar em escolas técnicas, para adquirir formação profissional.
“O Ifam é uma grande sacada para se formar bons técnicos focados na situação da região. Nem todos os brasileiros tem condições de pagar um curso de medicina, de engenharia, que são muito caros e isso fica para uma camada social muito restrita. O curso técnico pode dar uma qualidade de vida boa para quem está finalizando o ensino médio”, finalizou.