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Omar cobra promessa de Bolsonaro para reeditar decreto que prejudica PIM

Parlamentar também questiona interesses por trás de decreto que reduz Imposto de Importação para produtos de telecomunicações

O senador Omar Aziz (PSD-AM) cobrou publicamente o presidente Jair Bolsonaro sobre a sua promessa de reeditar o decreto que reduz em 25% a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), prejudicando a Zona Franca de Manaus. O parlamentar questiona ainda os interesses por trás das decisões do Ministério da Economia de priorizar setores não essenciais na política nacional de contenção da inflação no País, dentre elas o recente corte de 10% no Imposto de Importação (II) de produtos de telecomunicações.

“A quem interessa reduzir o Imposto de Importação sobre produtos de telecomunicações? Eu não sei, mas tem algo submerso que a gente precisa mergulhar e saber quem está interessado na redução do II, porque o que o ministro Paulo Guedes está fazendo prejudica muito a Zona Franca. Além disso, o presidente se comprometeu que no dia 21 de março ele estaria assinando um novo decreto retirando aqueles produtos da Zona Franca que têm PPB (Processo Produtivo Básico)”, reitera o senador.

Na avaliação do parlamentar, com as recentes medidas tomadas pelo Ministro Paulo Guedes e chanceladas por Bolsonaro, o cenário que está por vir é ainda pior. O senador explica que a política atual de Guedes não contém a inflação, pois ignora produtos de primeira necessidade e que realmente pesam no orçamento do trabalhador brasileiro. Omar também lamenta que as diferentes realidades do Brasil não estão sendo respeitadas na política do Governo Federal.

“Alguns empresários estão aplaudindo a redução do IPI e do II. Meus amigos, nós não temos competitividade. Mesmo reduzindo. E o que nos dá a garantia de ter uma indústria brasileira, o que nos protege são II e IPI. Nós somos a favor de baixar os preços. Mas também somos a favor da indústria nacional. O que o presidente está fazendo, sem conhecimento, através do Ministério da Economia, é a sangria da indústria nacional”, alerta.

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