Com a redução do número diários de sepultamentos, a Prefeitura de Manaus começa a retirada de equipamentos pesados que auxiliavam na abertura de covas no cemitério Nossa Senhora Aparecida, bairro Tarumã, zona Oeste. O sistema de trincheira para fazer sepultamentos, que chega ao fim, foi adotado pela Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp) quando o aumento da demanda saiu de uma média de 30 enterros diários, chegando a mais de 100 por dia, muitos deles relacionados a vítimas fatais da Covid-19.
Nos dois meses de agravamento da pandemia de Covid-19 no Amazonas, abril e maio, os cemitérios públicos e privados de Manaus registraram 5.168 sepultamentos e cremações. Foram 2.809 no mês de abril e mais 2.359 em maio. O sistema funerário público gerido pela Prefeitura de Manaus foi responsável por 4.334 desses enterros, o equivalente a 83,8%.
Em janeiro, fevereiro e março, a média diária de sepultamentos nos cemitérios públicos de Manaus foi de 29, 27 e 28, respectivamente. Em abril, com a explosão de mortes por Covid-19, essa média subiu para 81. No mês de maio, a média diminuiu para 61 enterros.
Além da modalidade de sepultamentos em trincheira no cemitério Nossa Senhora Aparecida, único com espaço público para novas covas na capital, a prefeitura disponibilizou a opção de cremação, em parceria com uma empresa privada.