A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) retomou, nesta quarta-feira (10/03), a execução do Programa Saúde Amazonas, de reordenamento da assistência, reestruturação e modernização da gestão da saúde no estado até 2022. O programa foi lançado em setembro de 2020 com a missão de modernizar a rede estadual de saúde, tendo como metas a ampliação de leitos, fortalecimento da transparência e controle, valorização dos servidores e melhorar a qualidade dos serviços prestados à população.
“Estamos empenhados na busca da melhor saúde pública do país”, disse o titular da SES, secretário Marcellus Campêlo, durante encontro com os servidores, no auditório da secretaria, marcando a retomada do programa, que teve vários projetos desacelerados ou mesmo interrompidos por conta do recrudescimento da pandemia de Covid-19, no início de 2021.
“Agora, o programa passa pela análise do que será executado em 2021 e 2022. Retomamos o Ponto de Controle, atividade semanal onde cada projeto é avaliado pelas suas equipes e pela gerência de projetos, juntamente com a equipe da Unidade de Gestão Integrada da Casa Civil e também com a coordenação do programa Saúde Amazonas”, informou Marcellus Campêlo.
O Programa Saúde Amazonas mobilizou toda a rede de saúde do Estado e envolve, diretamente, mais de 500 servidores atuando no Rokuv, sistema escolhido pela SES para a gestão dos projetos, executando e gerindo suas várias etapas. Hoje existem 220 projetos deles cadastrados no sistema, compreendendo todas as áreas e unidades específicas, além de projetos específicos para o interior do estado.
Segundo a coordenadora do Programa Saúde Amazonas, Raquel Tapajós, está sendo retomado o monitoramento da execução dos projetos e a realização dos encontros semanais (ponto de controle) às segundas-feiras com o objetivo de gerenciar e ter visão ampla de cada um destes projetos inseridos nas ações estratégicas do programa Saúde Amazonas.
Avanços
Com o recrudescimento da pandemia da Covid-19, entre o final de dezembro e as duas primeiras semanas de janeiro de 2021, alguns projetos tiveram que ser interrompidos ou adiados. No entanto, outros projetos contemplados tiveram sua execução antecipada, como é o caso da instalação das miniusinas de oxigênio no interior do estado.
“Esse projeto estava desenhado dentro do ‘Saúde nas Calhas’ e, com a necessidade de dar mais autonomia na geração de oxigênio em unidades do interior, foi antecipado. Também antecipamos o Telessaúde e avançamos algumas etapas na Central de Medicamentos voltados para a dispensação”, disse o secretário.