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‘Sou candidato para defender a Amazônia’, diz Arthur Virgílio Neto sobre disputa de prévias presidenciais

“Chego a essa disputa com 32 anos de serviços prestados ao PSDB e com a bandeira da defesa da Amazônia. Já está mais do que na hora do país enxergar a Amazônia da forma que deve ser vista”, afirmou o presidente do diretório regional do PSDB no Amazonas e candidato às prévias presidenciais que serão realizadas em novembro deste ano. “Eu tenho a honra de ser um dos quatro nomes a disputar essas prévias e todos os candidatos têm bagagem para essa disputa”, continuou. “O PSDB tem quadros, sempre foi um partido de quadros fortes”, completou em entrevista a uma rádio local, realizada na noite da quinta-feira (17.6).

Arthur Virgílio destacou que vem lutando para a realização das prévias desde 2018, porque esse é o caminho para ressignificação do PSDB, partindo da democracia interna para consolidar o Partido da Social Democracia como alternativa real de poder, diante das opções extremas que hoje existem. “O PSDB governou por oito anos e, quando não ganhou as eleições, foi o segundo, sendo escolhido pelo país para ser o fiscal do governo eleito. Muita gente não entende isso, mas é um lugar de honra, de respeito”, afirmou Arthur que está convencido de que o PSDB, independentemente do resultado das prévias, sairá coeso para o pleito de 2022.

“Eu tenho essa obrigação de apresentar a Amazônia como uma das regiões mais importantes do país e do planeta e que precisa ser tratada com esses olhos estratégicos, olhos ambiciosos no bom sentido, com sustentabilidade, sabendo que o futuro do Brasil passa pelo futuro da Amazônia e que esse futuro passa pela manutenção da floresta em pé e pela exploração do banco genético, da biodiversidade, das águas potáveis que estão nas nossas mãos e vão virar commodities, com certeza”, defendeu Virgílio. “É fundamental que atentemos para o interesse do mundo e o dever do Governo Federal para conosco”, reafirmou.

O pré-candidato às prévias do PSDB alertou, ainda, que o seu posicionamento não parte de uma postura provinciana. “Eu penso grande. A Amazônia é grande. Ela é uma grande parte do futuro da humanidade e ela é a maior parte do futuro do Brasil”, disse Arthur Virgílio Neto que, além da Amazônia, da defesa da floresta em pé e do trabalho engenhoso e salutar entre a ciência e o conhecimento tradicional dos povos da floresta, irá apresentar um macroprograma de governo durante a disputa das prévias presidenciais, que contemplam propostas para a política internacional e ambiental, política econômica e social.

“Eu mudaria a política internacional em relação à Amazônia em 180 graus. O Brasil é hoje um país completamente desprestigiado, o que pode se tornar uma ameaça real. Vou apresentar um projeto de governo que vai contemplar bastante essa análise. Temos um ministro do meio ambiente que é o avesso do bom senso, que é o avesso da boa-fé, eu diria que ele é um inimigo da Amazônia, dos índios e do uso sustentável das nossas riquezas”, denunciou Arthur Neto.

Na análise do pré-candidato, as regras definidas para a eleição interna do PSDB dão mais oportunidades a todos os candidatos e o momento abre a possibilidade de todos debaterem suas propostas, apresentar suas ideias aos filiados e ao eleitorado em geral. “Estou bastante tranquilo em relação a disputa e estou honrado com essa possibilidade. Se vencer, seria o primeiro presidente do Norte do país. Mas não é um jogo de vaidades, é uma possibilidade de chegar ao governo com um projeto”, afirmou. “Nós temos um acervo de realizações que os outros partidos não têm, como o Plano Real, a fundamentação econômica do Brasil até hoje e uma postura diplomática que sempre foi respeitada”, finalizou Arthur Virgílio.

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