Como forma de coibir assaltos a motoristas de transporte de aplicativos, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM) deflagrou, na tarde desta quinta-feira (29/10), a operação “transporte seguro”. A medida foi anunciada pelo secretário de segurança, coronel Louismar Bonates, durante entrevista coletiva, na sede do Comando-Geral da Polícia Militar, no bairro Petrópolis, zona sul da capital.
A ação conta com um efetivo de 120 policiais militares tanto de área quanto do policiamento especializado, além de agentes do Núcleo Especializado em Operações de Trânsito (NEOT) do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AM) e helicóptero do Departamento Integrado de Operações Aéreas (DIOA).
De acordo com Bonates, a resposta do sistema de segurança vem sendo dada. Hoje, a Polícia Civil prendeu quatro elementos que estão envolvidos em morte de motorista de transporte de aplicativo. Na semana passada, motoristas de aplicativos envolvidos em um homicídio também foram presos. Mas a medida para coibir os crimes também exige colaboração das empresas.
“Agora, a Polícia Militar irá reforçar o policiamento em diversos pontos da capital, visando coibir esses crimes. Nós vamos fazer barreira em todas as partes da cidade, enquanto estiver persistindo essa sensação de insegurança, nós vamos estar nas ruas. Denúncias devem ser feitas para o 181”, informou.
Ainda segundo o secretário, é necessário que os motoristas também tomem alguns cuidados como não pegar corridas que sejam para lugares como ramais e que não usem películas de proteção para vidro (insufilm) 100%, pois dificulta a polícia verificar o que está acontecendo dentro do veículo. “Todas as pessoas que estiverem no veículo serão revistadas e o veículo também será revistado. A operação vai durar 24 horas”, afirmou Bonates.
Conforme o subcomandante-geral da PM, coronel Ronaldo Negreiros, a operação vai atuar em toda a capital. “Nós vamos atuar com incursões, com barreiras e com a repressão qualificada contra indivíduos suspeitos. Essa operação vem para somar com as demais operações do comando-geral”, explicou.