O Pólo Industrial de Manaus (PIM) teve um papel fundamental na retomada do desenvolvimento da cidade, reconduzindo-a ao merecido posto de uma das mais importantes do país. E nesse pouco mais de meio século, a Prefeitura de Manaus buscou estar sempre ao seu lado, investindo em infraestrutura e criando condições para que os milhares de cidadãos que trabalham nas empresas do distrito industrial pudessem ir e vir aos seus postos de trabalho diuturnamente e retornar aos seus lares, aos seus familiares, com a certeza do dever cumprido.
E com novas empresas se estabelecendo na cidade, cresceu também a responsabilidade desse trabalho colaborativo entre Zona Franca e Prefeitura de Manaus em criar um ambiente propício para a prosperidade.
Uma relação que contribuiu não somente para o desenvolvimento de Manaus, mas também para a preservação da floresta. Se hoje o estado do Amazonas conta com 97% de sua cobertura vegetal intacta, isso se deve ao modelo de desenvolvimento econômico implementado na região. Algo facilmente constatável ao compararmos com os nossos vizinhos, que avançaram desesperadamente sobre suas florestas em busca de uma alternativa econômica. Logo, não é difícil concluir que a manutenção da Zona Franca significa também manter a floresta de pé. E isto precisa ser visto como um grande trunfo pelo Estado brasileiro. Entender isso é fundamental para darmos os próximos passos.
Novos pólos devem ser incorporados ao nosso modelo econômico, isso também trará o tempo necessário para que o Amazonas crie e desenvolva outras matrizes econômicas. Mais de quatro milhões de amazonenses contam com isso.
Vivemos em uma das regiões mais estratégicas do mundo. É preciso integrar-se à floresta, unindo a tecnologia à sua biodiversidade. Somente assim a Zona Franca poderá conduzir o Amazonas e o Brasil à quarta revolução industrial, mantendo o protagonismo merecido e quem sabe ainda celebrar um centenário. Que o futuro promissor seja mais que uma vontade, façamos dele um compromisso.