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Suspeito de estuprar e transmitir HIV a menores de idade é preso em casa de pastor

A Depca informou que vai representar contra o pastor pelo crime de favorecimento

Victor Igor dos Santos, 21, foi preso nesta quinta-feira (13/06), por transmitir o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) para crianças e adolescentes durante atos de abuso sexual. Ele estava escondido na casa de um pastor, no conjunto Nova Cidade,  onde estava desde que foi colocado em liberdade no fim de semana.

De acordo com a delegada Juliana Tuma, titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca),  desde que saiu o mandado da nova prisão do suspeito a polícia vinha procurando por ele que foi se abrigar na casa do religioso, sob a sua proteção.

A delegada informou que vai representar contra o pastor pelo crime de favorecimento. “Ele sabia que estamos procurando por Victor, entramos em contato com ele”, disse a delegada.

O outro suspeito investigado, Rodrigo Wenderson Nunes dos Santos, 31, assim na que soube do novo mandado de prisão se apresentou na especializada na terça-feira, após a polícia divulgar a imagem dele e pedir ajuda da população para prendê-lo.

Carimbadores

Rodrigo Wenderson Nunes dos Santos e Victor Igor dos Santos são acusados de estuprar crianças e adolescentes para contaminá-las intencionalmente com o vírus HIV. A dupla foi alvo da “Operação Carimbadores”, da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), no dia 10 de maio deste ano.

De acordo com a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), as investigações em torno do caso iniciaram há cerca de dois anos, quando uma pessoa fez denúncia de forma anônima, informando que uma assistência técnica em Manaus havia tido acesso a um aparelho celular contendo mensagens de cunho pornográfico infantil.

O denunciante teve acesso a diálogos entre os dois homens, que discutiam sobre os supostos estupros e também sobre serem pessoas vivendo com o HIV. Dessa forma, eles intencionalmente cometiam esses abusos com o objetivo de transmitir o vírus.

Eles ficaram 30 dias na cadeia, mas foram liberados no último final de semana, porque o prazo da prisão temporária expirou. Entretanto, a Depca acionou a Justiça e conseguiu a prorrogação da prisão temporária.

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