O Amazonas possui a terceira maior taxa de informalidade entre os estados brasileiros e o Distrito Federal. No primeiro trimestre, o estado teve 58,1% da população ocupada informalmente (994 mil pessoas), superando a taxa nacional de 40,1%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgados hoje (13), pelo IBGE.
As maiores taxas ficaram com o Pará (62,9%), Maranhão (59,7%) e Amazonas (58,1%); e as menores, com Santa Catarina (27,6%), Distrito Federal (30,3%) e São Paulo (30,55%).
A informalidade no Estado manteve-se estável em relação ao 4º trimestre de 2021 (58,7%), e caiu 1,7 p.p., em relação ao 1º trimestre de 2021 (59,8%).
Desocupação
O Amazonas fechou o primeiro trimestre com 13% na taxa de desocupação, que é 0,1 ponto percentual inferior à registrada no trimestre anterior (13,1%), representando estabilidade. Já na comparação entre o 1º trimestre de 2022 e o mesmo trimestre de 2021, houve queda de 4,6 pontos percentuais.
A taxa média de desocupação registrada no Brasil foi de 11,1%, no 1º trimestre do ano, com estabilidade em relação ao trimestre anterior. Assim, a taxa do Amazonas (13,0%) segue maior do que a nacional, mas é a menor taxa observada no Estado desde o 1º trimestre de 2016 (12,9%).
Em relação aos Estados e Distrito Federal, a taxa do Amazonas foi a 10ª maior. A mais alta foi a do Bahia (17,6%), seguida pela de Pernambuco (17,0%) e Rio de janeiro (14,9). A menor continua sendo a de Santa Catarina (4,5%).
Números
A pesquisa estimou que a população desocupada, no Amazonas, no 1º trimestre de 2022, era de 256 mil pessoas, 5 mil a mais (1,9%), em relação ao trimestre anterior. Mas na comparação com o 1º trimestre de 2021, foram 73 mil desocupados a menos (-22,2%), no Estado.
Do total de 3 milhões e 950 mil pessoas em idade de trabalhar (de 14 anos ou mais) no Amazonas, foram estimadas 1.712 milhão de pessoas ocupadas, no 1º trimestre de 2022, frente a 1.671 milhão, estimadas no trimestre anterior, ou seja, 41 mil ocupados a mais (2,4%), variação não estatisticamente significativa. Já em relação ao primeiro trimestre de 2021, a população ocupada aumentou em 173 mil pessoas, (11,2% de alta).