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Tenente da PM é preso após asfixiar e apontar arma contra companheira em Manaus

A vítima pulou do segundo andar do imóvel que estava para se salvar das agressões

A vítima procurou a delegacia informando ter sido agredida pelo suspeito - Foto: Divulgação

Um servidor da Segurnaça Pública, 36, foi preso na quarta-feira (26), após asfixiar e apontar uma arma de fogo para o rosto da companheira, de 29 anos. A vítima pulou do segundo andar do imóvel que estava para se salvar das agressões. Os crimes foram praticados no dia 23 de novembro deste ano, no bairro Planalto, zona centro-oeste de Manaus.

De acordo com a delegada Patrícia Leão, da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM) Centro-Sul, na noite do crime, a vítima procurou a delegacia informando ter sido agredida pelo suspeito com o uso de uma arma de fogo, após ser jogada ao chão por ele. O suspeito colocou o joelho direito sobre o pescoço dela, causando-lhe asfixia.

“Para se defender, ela conseguiu empurrá-lo e, em um momento de desespero para salvar sua vida, pulou do segundo andar do imóvel em que estava e percorreu todo o quarteirão até encontrar a ajuda de uma mulher, que a levou até a delegacia”, relatou a delegada.

Segundo a autoridade policial, a vítima afirmou que sofreu violências psicológicas e físicas ao longo dos cinco meses em que se relacionou com o suspeito. Ainda conforme ela, a motivação dos crimes teria sido ciúmes, após o homem encontrar no celular dela uma conversa com um amigo.

“Ele viu a captura de tela da conversa e deduziu que ela estivesse escondendo algo, momento em que puxou o cabelo da vítima, que caiu no chão sob ameaça”, explicou Patrícia Leão.

A vítima solicitou medidas protetivas, que foram deferidas pela Justiça, que também decretou a prisão preventiva do autor. O homem estava foragido até ser apresentado na sede da DECCM, na noite de quarta-feira, por policiais militares.

O diretor de Justiça e Disciplina da Polícia Militar, coronel PM José Côrrea Júnior, informou que medidas administrativas já foram adotadas para apurar a conduta do servidor da Segurança Pública.

“Nós demos todo o apoio para o cumprimento judicial, e um processo disciplinar será instaurado para apurar essa transgressão. Ele foi recolhido ao 2° Batalhão de Choque, onde permanecerá afastado e sem porte de arma”, declarou o coronel.

Procedimentos
O homem responderá pelos crimes de lesão corporal, ameaça e injúria, e ficará à disposição da Justiça.

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