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Tenente preso em operação da PF é ex-comandante do CMA

Até fevereiro deste ano, ele comandava a 3ª Companhia de Forças Especiais do Comando Militar da Amazônia (CMA)

Hélio Ferreira já havia sido alvo da Operação Tempus Veritatis

O tenente-coronel do Exército Hélio Ferreira Lima foi preso na manhã desta terça-feira (19/11) no Rio de Janeiro, durante a Operação Contragolpe, deflagrada pela Polícia Federal (PF). Até fevereiro deste ano, ele comandava a 3ª Companhia de Forças Especiais do Comando Militar da Amazônia (CMA), considerada uma unidade de elite do Exército Brasileiro na região.

O militar ingressou no CMA em 7 de junho de 2023. Na época em que foi destituído do cargo, o nome do tenente-coronel do Exército apareceu em trocas de mensagens com Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. A portaria que exonerou Lima foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 8 de fevereiro deste ano, no mesmo dia em que a operação foi deflagrada.

Segundo as investigações da PF, o tenente-coronel estava envolvido na produção e divulgação de notícias falsas sobre as eleições de 2022, além de estimular e apoiar acampamentos golpistas em frente a quartéis, como o Comando Militar da Amazônia (CMA).

Hélio Ferreira já havia sido alvo da Operação Tempus Veritatis, deflagrada em fevereiro deste ano, que investigou suspeitos de envolvimento nos ataques golpistas às sedes dos Três Poderes em janeiro de 2023.

O tenente-coronel foi preso por agentes da PF no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. Outros três militares do Exército e um policial federal foram presos em diferentes diligências. Os alvos de prisão foram:

  • o general de brigada Mario Fernandes (na reserva);
  • o major Rodrigo Bezerra Azevedo;
  • o major Rafael Martins de Oliveira; e
  • o policial federal: Wladimir Matos Soares.
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