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Trama golpista: STF julga núcleo 4, responsável por propagar desinformação

Segundo denúncia da PGR, o grupo promoveu uma operação estratégica de desinformação com o objetivo de deslegitimar o processo eleitoral

A análise sobre a denúncia pode se estender até quarta-feira (7)

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta terça-feira (6) o julgamento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra sete investigados que integram o chamado núcleo 4 da trama golpista liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Segundo a PGR, o grupo promoveu uma operação estratégica de desinformação com o objetivo de deslegitimar o processo eleitoral, gerar instabilidade social e fomentar ataques às instituições democráticas após a derrota de Bolsonaro nas eleições de 2022.

Os denunciados são investigados ainda pelo uso indevido da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para atividades ilegais.

Foram denunciados:

  • Ailton Gonçalves Moraes Barros, major da reserva;
  • Ângelo Martins Denicoli, major da reserva;
  • Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, engenheiro e presidente do Instituto Voto Legal;
  • Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do Exército;
  • Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel do Exército;
  • Marcelo Araújo Bormevet, agente da Polícia Federal e ex-integrante da Abin;
  • Reginaldo Vieira de Abreu, coronel do Exército.

A Procuradoria-Geral da República atribui aos sete acusados os crimes de organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; tentativa de golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra patrimônio da União; destruição de patrimônio tombado.

Réus

Desde março, o Supremo já tornou réus 14 acusados pela trama golpista, incluindo Jair Bolsonaro, o general Walter Braga Netto, e o deputado federal Alexandre Ramagem.

Ao todo, a Procuradoria-Geral da República já denunciou 34 investigados. A análise do núcleo 4 deve ser mais um passo na responsabilização jurídica da tentativa de ruptura institucional detectada após as eleições de 2022.

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