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Vídeo: trio é preso por participação em rede de exploração sexual infantil em Manaus

Os três suspeitos responderão pelos crimes de estupro de vulnerável, armazenamento e divulgação de pornografia infantil

As prisões foram realizadas nos bairros Da Paz, Cidade de Deus e Compensa - Foto: Divulgação

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), realizou, entre segunda-feira e terça-feira (14 e 15/07), a segunda fase da Operação Mateus 7:15. A ação resultou na prisão preventiva de três homens, de 39, 42 e 46 anos, investigados por estupro de vulnerável, favorecimento à exploração sexual de crianças e adolescentes e armazenamento e divulgação de pornografia infantil.

As prisões foram realizadas nos bairros Da Paz, Cidade de Deus e Compensa, localizados nas zonas centro-oeste, norte e oeste de Manaus, respectivamente. Esta etapa é um desdobramento da primeira fase da operação, deflagrada em 31 de março deste ano, que culminou na prisão de um líder religioso de 38 anos.

Segundo a delegada Mayara Magna, adjunta da Depca, durante as investigações, a análise do celular do líder religioso revelou uma rede de contatos envolvida no compartilhamento e incentivo à exploração sexual de crianças e adolescentes.

“As investigações confirmaram a participação dos três suspeitos presos nesta fase. Um deles afirmou em mensagens de aplicativo que já tinha abusado de uma criança de 10 anos e uma adolescente de 13 anos, além de incentivar o líder religioso a abusar de uma vítima de 8 anos, solicitando fotos e vídeos dos crimes”, relatou Magna.

O segundo suspeito, pai de dois filhos, mantinha contato com o líder religioso por redes sociais, cobrando dinheiro em troca de fotos de seus filhos e permitindo que o líder ficasse a sós com seu filho adolescente, praticando abusos em troca de benefícios financeiros.

Já o terceiro suspeito, que trabalhava como motorista de aplicativo e vigilante em uma escola, solicitava ao líder religioso conteúdos pornográficos infantis e participava de uma rede de compartilhamento desse material. Ele confirmou que o líder o incentivava a recrutar mais vítimas.

A delegada destacou que outros indivíduos podem estar envolvidos no esquema criminoso e que as investigações continuarão para identificá-los. “A Operação Mateus 7:15 poderá ter novos desdobramentos. A Depca seguirá firme no trabalho de proteger crianças e adolescentes de crimes sexuais, especialmente aqueles cometidos por pessoas que, em vez de protegê-los, praticam esses atos hediondos”, afirmou Mayara Magna.

Procedimentos

Os três suspeitos responderão pelos crimes de estupro de vulnerável, armazenamento e divulgação de pornografia infantil e favorecimento à prostituição ou exploração sexual de crianças e adolescentes. Eles passarão por audiência de custódia e permanecerão à disposição da Justiça.

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