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TSE encontra assinatura de eleitores mortos em lista de criação do Aliança

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) identificou a assinatura de, ao menos, sete eleitores mortos na lista de apoio para criação do partido Aliança pelo Brasil, encabeçado pelo presidente Jair Bolsonaro. As informações são d'O Estadão.

Para poder disputar as eleições, o Aliança precisa coletar e comprovar em cartório a veracidade das assinaturas de 491,9 mil eleitores. Até agora, o partido de Bolsonaro já apresentou mais de 80 mil fichas assinadas ao TSE, mas menos de 2% foram aprovadas - exatamente 6.605 fichas.

Outras 13,7 mil foram rejeitadas pelos técnicos da Corte, incluindo a dos sete apontados como mortos. O restante está em análise.

Segundo a tesoureira da sigla, a advogada Karina Kufa, uma verificação interna vai ser conduzida pelo partido para verificar como essas assinaturas de eleitores mortos foram parar nas listas apresentadas ao TSE.

“Nós adotamos o sistema de reconhecimento de firma justamente para impossibilitar o uso de fichas por eleitor falecido, como foi denunciado massivamente no momento da criação do PSD”, disse Karina. Criado pelo ex-ministro Gilberto Kassab em 2011, o PSD foi acusado de incluir eleitores mortos para conseguir o número de assinaturas necessárias

Um dos casos de assinaturas irregulares do Aliança, segundo Karina, diz respeito a um apoiador assinou a lista em 26 de janeiro e morreu em 22 de fevereiro. Um outro integrante do Aliança, que pediu ao Estado de São Paulo para não ser identificado, citou a possibilidade de os nomes terem sido incluídos de propósito na lista entregue ao TSE como forma de boicote.

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