Uma equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, farmacêuticos, odontólogos, biólogos e residentes de Enfermagem está à disposição da população para auxiliar no enfrentamento e no tratamento da Covid-19 por meio do atendimento médico e psicológico oferecido de forma virtual e totalmente gratuita, por meio de Chatbot, com acesso pelo link http://chatbot.saude.am.gov.br/. A iniciativa é da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) e grupo Samel.
O sistema está funcionando de segunda a sexta-feira, e também aos fins de semana e feriados, das 7h às 23h.
Nesta nova etapa, é possível que os profissionais de saúde prescrevam os esquemas terapêuticos e exames, além de encaminhar para outros atendimentos médicos. O Chatbot aplica respostas automáticas, mas também possibilita a interação imediata com a equipe multidisciplinar, que faz a primeira triagem pelo serviço de telemensagem WhatsApp Web.
A coordenação do projeto enfatiza que, por meio dessa plataforma e do atendimento mais humanizado, é possível conversar diretamente, visualizar o paciente e fazer uma melhor avaliação clínica no momento do atendimento. Vale destacar que todas as dúvidas são esclarecidas com informações confiáveis e de qualidade feitas por especialistas.
“Além de diminuir a demanda nos dispositivos de saúde públicos e privados, o Chatbot diminui a exposição dos pacientes aos riscos de novas contaminações, tendo em vista que estamos em um momento de aumento de casos de síndromes respiratórias agudas graves. Então quando o usuário usa o app para uma avaliação ele está preservando a saúde e a vida dele. Todos os nossos profissionais estão aptos para atender a população de forma confiável”, disse a professora Adriany Pimentão.
Atendimentos em 2020
O aplicativo Sasi, lançado no dia 1º de abril de 2020, realizou 92.477 atendimentos de pessoas com sinais e sintomas de Covid-19 e teve, entre os usuários, nota de satisfação 4,8, em uma escala que vai até 5. Por meio da consulta, os médicos conseguiam identificar os casos leves e assim fornecer orientações para os cuidados em domicílio. Nos casos de pacientes com sintomas mais fortes, o paciente era orientado a procurar uma unidade de saúde.