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UEA realiza expedição de monitoramento nos rios do Amazonas

Durante a seca histórica, a comitiva formada por 13 pesquisadores conseguirá trazer informações sobre o que está acontecendo nesse período crítico do ano

Trata-se da quarta expedição feita pelo ProQAS/AM no rio Negro que, dessa vez, tem previsão de durar 15 dias.

Cientistas da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) iniciaram viagem pelos rios Negro e Amazonas em meio à seca que atinge a região amazônica. Os trabalhos fazem parte do Programa de Monitoramento de Água, Ar e Solos do Amazonas (ProQAS/AM), desenvolvido pela UEA com o objetivo de monitorar a qualidade da água.

Durante a seca histórica, a comitiva formada por 13 pesquisadores conseguirá trazer informações sobre o que está acontecendo nesse período crítico do ano. Trata-se da quarta expedição feita pelo ProQAS/AM no rio Negro que, dessa vez, tem previsão de durar 15 dias.

“Esta é uma campanha importantíssima. Vamos acompanhar os parâmetros de qualidade de água durante o período que está sendo previsto para ser o da maior seca da história. Vamos trazer informações que, no futuro, vão permitir saber o que estava acontecendo nesta época”, afirma Sérgio Duvoisin Jr., coordenador e criador do ProQAS. .

Nesta campanha pelo rio Negro, participam uma comitiva de até 13 pesquisadores e uma equipe de sete tripulantes. O grupo acredita que, devido à estiagem, deve navegar até a cidade de Santa Isabel do Rio Negro, em uma expedição que deve durar cerca de 15 dias. Em outras épocas do ano, a viagem seguiria até São Gabriel da Cachoeira, na fronteira com a Venezuela e a Colômbia.

Entre as análises feitas pelos pesquisadores, está a avaliação sobre a presença de componentes ou substâncias introduzidas no rio pela ação humana. “Se eu acho mercúrio, por exemplo, é certo que foi trazido de fora e é um indício da presença de garimpo nas proximidades”, explica Duvoisin.

‘Campanhas’ é como os cientistas chamam as expedições que eles realizam pelos rios para realizar a coleta e análise de amostras de água, de sedimentos e de peixes. No caso do ProQAS, são realizadas a cada três meses.

O projeto desenvolve, desde 2022, pesquisas e atividades de monitoramento da qualidade da água, do solo e do ar no Amazonas. É o único programa de monitoramento da mais extensa bacia hidrográfica do mundo que ocupa, só no Brasil, 3,8 milhões de quilômetros quadrados, abastece milhares de pessoas e serve de fonte de água, pesca, agricultura e outras atividades e usos. No caso da água, é feito o monitoramento dos rios que banham Manaus, além do Negro e do Madeira.

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