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Operação destrói 43 dragas usadas em garimpos ilegais no AM

As balsas operavam ilegalmente na extração de ouro na calha dos rios Puruê e Japurá, nos municípios de Japurá e Maraã (AM)

Ação foi realizada pelas Forças Armadas e o Ibama - Foto: Divulgação

As Forças Armadas e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) destruíram 43 dragas utilizadas no garimpo ilegal na região Amazônica, como parte da Operação ‘Ágata Amazônia’. A operação tem o objetivo de combater delitos ambientais e outros crimes que ameaçam o oeste do Amazonas, em região próxima à fronteira com a Colômbia. Entre multas e apreensões, são estimados prejuízos em torno de R$ 90 milhões aos infratores.

As balsas operavam ilegalmente na extração de ouro na calha dos rios Puruê e Japurá, nos municípios de Japurá e Maraã (AM).

Embarcações, maquinários e combustíveis relacionados às infrações foram apreendidos. Também foram desmantelados acampamentos que serviam como base de apoio para as práticas ilegais, que ocorriam inclusive dentro de áreas protegidas, como Unidades de Conservação (UCs) e Terras Indígenas (TIs) da região.

Os danos causados pelo garimpo ilegal incluem desmatamento, contaminação dos rios e destruição de habitats naturais, e vão além dos danos ambientais, com impactos diretos nas comunidades indígenas e ribeirinhas, que dependem dos recursos naturais para sua subsistência e preservação de sua cultura. Além disso, a atividade atrai grupos criminosos, tornando a região um foco de violência e insegurança.

Ainda, cerca de 600 kg de alimentos não-perecíveis foram encontrados em perfeito estado nas dragas ilegais, sendo doados pelos agentes a comunidades locais, por meio de ações solidárias.

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