O Complexo Termelétrico Azulão 950, localizado no município de Silves, no interior do Amazonas, concluiu mais uma etapa relevante de implantação com a energização da subestação responsável por conectar o empreendimento ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A medida viabiliza a integração do complexo à rede elétrica nacional e marca um avanço no cronograma do projeto.
Com capacidade instalada total de 950 megawatts (MW), o complexo será formado pelas usinas termelétricas Azulão I e Azulão II, ambas abastecidas por gás natural extraído do Campo de Azulão. O projeto adota o modelo conhecido como Reservoir-to-Wire (R2W), que integra a produção do gás diretamente à geração de energia elétrica, reduzindo a necessidade de transporte do combustível por longas distâncias.
Segundo a Eneva, responsável pelo empreendimento, a conclusão dessa etapa é considerada decisiva para a implantação do projeto, que tem como objetivo ampliar a oferta de energia ao sistema nacional. Para a empresa, o complexo também tem potencial de impacto econômico e social na região, especialmente no interior do Amazonas.

A UTE Azulão I está sendo construída em ciclo simples, com uma turbina a gás de 360 MW. Já a UTE Azulão II será implantada em ciclo combinado, reunindo uma turbina a gás natural de 360 MW e uma turbina a vapor de 230 MW, o que totaliza 590 MW de capacidade instalada. Somadas, as duas usinas poderão atender a uma demanda equivalente ao consumo de aproximadamente 4 milhões de residências.
A previsão é que o Complexo Termelétrico Azulão 950 entre em operação entre os anos de 2026 e 2027. O projeto integra a estratégia da empresa de ampliar sua atuação na geração térmica a gás natural, em um contexto de transição energética e de busca pela redução das emissões de gases de efeito estufa.