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Vandalismo em terminais de ônibus custa à prefeitura mais de R$ 190 mil por ano

De acordo com a Prefeitura de Manaus, o Terminal 2, no bairro Cachoeirinha, tem sido alvo de atos de vandalismo

Terminal 2 foi entregue reformado há dois meses - Foto: Divulgação

A frequente depredação causada nos terminais de ônibus de Manaus e, principalmente, nos banheiros das estruturas têm prejudicado os usuários e gerado um custo anual de R$ 192 mil para a prefeitura. Em resposta, a gestão municipal, por meio do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), intensifica esforços para combater esses atos de vandalismo, que prejudicam a qualidade do transporte coletivo na cidade.

Recentemente, o Terminal 2, no bairro Cachoeirinha, zona Sul da cidade, que passou por uma significativa reforma concluída há menos de dois meses, tem sido alvo constante desses atos de vandalismo. Mesmo após a Prefeitura de Manaus ter investido na revitalização do local, o banheiro desse terminal, destinado ao conforto e conveniência dos usuários, foi seriamente danificado.

Para o industriário Jeferson Santos, 34, as depredações têm gastos elevados e prejudicam os usuários dos terminais. “Quando um banheiro é danificado, não é apenas o município que paga o preço, mas todos nós. Além do local ser interditado para uso", disse.

O diretor-presidente de Transporte do IMMU, Paulo Henrique Martins, alerta a população para denunciar, caso observe tal ação. "Pedimos que, se alguém testemunhar um ato de vandalismo, denuncie os vândalos para a Guarda Municipal ou para o administrador do terminal. A prefeitura tem realizado investimentos, já reformou o Terminal 2 e, agora, alguns indivíduos, que não têm respeito pela coisa pública e nem pelos usuários, insistem em danificar o terminal que beneficia a todos", lamentou.

A depredação dos banheiros inclui a quebra de vasos sanitários, roubos de lâmpadas, danificação de torneiras, pias, forros e dispositivos dos vasos sanitários com caixa acoplada, que é o tipo de vaso utilizado nos mobiliários, além de pichações nas paredes. A destruição dessas estruturas impede que muitos usuários utilizem os banheiros, causando desconforto e transtorno para os passageiros que dependem dos serviços de transporte público diariamente.

O vice-presidente de transporte do IMMU, Alexandre Frederico, reforça que os casos de vandalismo não são restritos ao T2, mas todas as unidades de terminais da cidade são prejudicados. “Temos registros de depredação em todos os cinco terminais de integração operantes na cidade. Esses atos não só causam um impacto financeiro significativo para a administração municipal, como também prejudicam a experiência e o bem-estar dos usuários do transporte público. A conscientização e a colaboração da população são fundamentais para combater e prevenir esse tipo de comportamento que afeta a comunidade como um todo”, disse.

O IMMU reforça que cada cidadão pode colaborar para que os terminais de ônibus sejam espaços seguros, limpos e respeitados por todos. Caso os usuários presenciem atos de vandalismo, eles têm à disposição dois canais para denunciar: o número 190, da Polícia Militar, ou o número 118. Ambas as linhas estão preparadas para receber tais denúncias e tomar as providências necessárias.

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