O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende dar caráter simbólico para sua viagem à Amazônia, marcada para a segunda semana de junho, após passagens por Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Ele deve participar de um encontro com indígenas, caboclos, ribeirinhos e seringueiros, sinalizando o que faria em seu governo para a região, em contraponto com Jair Bolsonaro (PL).
O atual presidente é criticado por medidas que levaram ao crescimento significativo do desmatamento na região e à exposição dos povos indígenas a mais riscos de adoecimento e de morte.
O ato de Lula com os chamados povos da floresta deve acontecer em Belém, Macapá ou Manaus, diz o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que foi encarregado pelo ex-presidente de organizar o ato simbólico.
"Estamos planejando fazer uma participação do Lula em uma espécie de encontro com os povos da floresta, para assinalar o que deve vir a ser o governo Lula para a Amazônia, em contraponto ao que é o governo Bolsonaro", afirma Randolfe, que é membro da coordenação de campanha do ex-presidente.