A reclamação da influenciadora digital Edna Samara, expulsa da Priscyllas Hall, ou PH, virou um dos assuntos mais comentados em João Pessoa. Edna afirma ter sido constrangida por causa da roupa que usava. Apesar de estar com um vestido branco com várias fendas e sem calcinha, ela considerou que recebeu um tratamento seletivo por parte da segurança da casa de shows.
No vídeo postado pela própria influenciadora, ela reclama da expulsão e admite que estava sem calcinha.
O estabelecimento citou uma decisão da 12ª Câmara do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e que respalda as casas de eventos que informarem previamente o tipo de roupa que os frequentadores deverão usar.
Uma das várias placas fica mesmo na frente de quem vai comprar os ingressos, citou a assessoria da PH.
O caso citado na matéria compartilhada pela assessoria da PH se deu com um policial militar que havia sido convidado para um evento cujo traje era esporte fino e compareceu com uma camiseta na qual estava inscrito o nome de um estabelecimento concorrente. Depois de barrado, ele recorreu à Justiça e perdeu.
Confira a nota do estabelecimento
O estabelecimento que informa previamente o tipo de roupa que o cliente deve usar pode barrar quem estiver vestido de forma inadequada. O entendimento é da 12ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que reformou a decisão de primeira instância e negou o pedido de indenização por danos morais a um policial militar. Ele foi impedido de entrar no Botequim São Firmino, na capital mineira.
Na decisão, o TJ-MG considerou válida a prova de que existia um cartaz, na porta do bar, determinando o tipo de traje necessário. Para o relator, desembargador José Flávio de Almeida, “a contrariedade policial militar na situação descrita nos autos não caracteriza o direito à reparação por danos morais. O fato ocorrido está incluído nos percalços da vida, tratando-se de meros dissabores aos quais estamos sujeitos no cotidiano”.
O policial havia sido convidado para um aniversário, no bar, que fica dentro do BH Shopping. Na entrada, foi barrado pelos seguranças por não estar vestido de acordo, já que o tipo de traje permitido era “esporte fino”. O policial usava uma camiseta com o nome de uma casa noturna concorrente.
Ele alegou ter sofrido constrangimento diante de seus amigos e colegas por ter sido impedido de entrar. Para ele, a atitude dos seguranças denegriu sua imagem. A Justiça não aceitou o argumento.
Fonte: Parlamento PB