Ir para o conteúdo
PolíciaParáBriga

Vídeo: Delegada xinga entregador: “Seu vagabundo, me dá minha comida”

A confusão teria começado após a delegada exigir que a entrega fosse feita diretamente na porta do seu apartamento

Ela é delegada da Polícia Civil do Pará

Um vídeo que circula nas redes sociais desde a última quinta-feira (17) mostra uma discussão entre uma delegada da Polícia Civil do Pará, e um entregador por aplicativo, na portaria de um condomínio em Belém. Nas imagens, a delegada aparece exaltada e chama o trabalhador de “vagabundo”, além de ameaçá-lo com voz de prisão. A matéria é do Portal D24AM.

A confusão teria começado após a delegada exigir que a entrega fosse feita diretamente na porta do seu apartamento. Segundo o entregador, ele aguardava na portaria e tentava contato quando a delegada chegou, teria se exaltado e tentado derrubá-lo da bicicleta.

Ele começou a gravar a cena e, diante da câmera, ela recuou. Em seguida, tentou puxar o celular dele. “Bora seu vagabundo, me dá a p*rra da minha comida”, diz a delegada no vídeo.

Durante a gravação, o entregador insiste: “Vai, continua falando que eu sou vagabundo, que eu sou ladrão.”

A Polícia Civil do Pará informou que a Corregedoria já instaurou um procedimento administrativo para apurar a conduta da delegada. O episódio motivou protestos de entregadores na frente do condomínio no mesmo dia, cobrando respeito à categoria.

0:00
/

Em nota, a Associação dos Delegados do Pará (ADEPOL) informou que a delegada estava com um ferimento no pé, o que teria justificado o pedido para que o pedido fosse entregue na porta.

Ela alega ainda que o entregador a chamou de “folgada” e que não pediu o código de entrega. Segundo a delegada, ao suspeitar que ele pudesse levar o pedido embora, afirmou que poderia dar voz de prisão.

A nota também aponta que as imagens divulgadas não mostram o ocorrido por completo e que a manifestação em frente ao condomínio “gerou uma situação de medo e vulnerabilidade para a delegada, que precisou buscar abrigo com uma vizinha por estar abalada e em estado emocional instável”.

O caso segue em apuração pela Corregedoria.

Publicidade BEMOL
Publicidade TCE
Publicidade ATEM
Publicidade UEA

Mais Recentes