Minutos após a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal formar maioria para tornar Jair Bolsonaro (PL) e seus principais colaboradores réus pela tentativa de golpe de Estado que empreenderam após a derrota nas urnas para Lula (PT), em 2022, o ex-presidente correu para seu perfil na rede social X (antigo Twitter) para espernear, manifestando-se novamente com acusações e agressividade.
Porém, no começo da manhã desta quarta (26), antes da sessão no STF ter início, junto ao filho senador Flávio (PL-RJ) e da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), além de outros colaboradores próximos, Bolsonaro chorou em desespero durante uma “oração” conduzida pela confusa ex-ministra da Mulher e da Família.
Com o resultado do julgamento consolidado e de volta ao modo extremista e violento, a postura mudou. Sem considerar as toneladas de provas apresentadas pela Polícia Federal em seu inquérito e os fartos elementos apontados pela Procuradoria-Geral da República na denúncia, bem como os argumentos dos cincos ministros do STF que foram unânimes na decisão de dar seguimento numa ação penal sobre o caso, Bolsonaro voltou a falar de “atentado jurídico à democracia” e “perseguição política”, algo que até soa irônico saindo da boca de quem tentou enterrar o Brasil numa ditadura e passou quatro de mandato presidencial perseguindo políticos de oposição.
⏯️ Bolsonaro assiste ao 2º dia de julgamento com aliados e oração
— Metrópoles (@Metropoles) March 26, 2025
Ex-presidente Jair Bolsonaro optou por acompanhar segundo dia do julgamento da denúncia contra ele ao lado de aliados e familiares no Senado
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