“Fui dopada dentro de um Uber. Nunca imaginei que ia acontecer comigo”. É o que diz a professora e ex-perita do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) Gisele Barreto, que postou a denúncia na rede social na sexta-feira para contar a história. A reportagem é do Estado do Amazonas.
“Eu estava internada desde a última quinta-feira, 11 de abril e só saí ontem (quinta-feira- 18). Eu nunca imaginei que isso iria ocorrer comigo, pois aqui na cidade onde eu moro em Manaus, as ocorrências não são grandes como desse tipo” disse a youtuber.
Ela afirma que sentiu um cheiro e começou a perder os sentidos, ligou para uma policial que é sua amiga. "Ao chegar próximo do meu destino eu desci antes, ele baixou o vidro e continuou me seguindo", disse a vítima.
A Uber nega as acusações
“Até onde temos conhecimento, todas as denúncias sobre o chamado “golpe do cheiro” relativas a viagens no aplicativo da Uber que já tiveram a investigação concluída pela Polícia Civil, foram arquivadas, já que, de acordo com as investigações, não houve a identificação de elementos que comprovem o uso de quaisquer substâncias com o propósito de dopagem ou com o indiciamento do suposto motorista agressor.
A Uber inclusive abordou o assunto recentemente no segundo episódio do Uber Cast e também participou de uma mesa de discussão sobre o tema com especialistas, debatendo o aumento da sensação de insegurança das mulheres criada pela reverberação de denúncias, muitas surgidas nas redes sociais e até repercutidas pela imprensa sem o acompanhamento sobre a condução dos inquéritos e a ausência de elementos de prática de crime”.