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O ex-senador, ex-prefeito de Manaus e diplomata Arthur Virgílio Neto foi confirmado nesta quarta-feira (5.5), como presidente do diretório regional do PSDB no Amazonas. A designação foi assinada pelo presidente nacional do partido, Bruno Cavalcanti de Araújo, e tem validade de 1º de Maio de 2021 a 30 de abril de 2022. A nova direção conta, ainda, com outros nove nomes.

“Assumo a designação do meu partido com muita honra e com o compromisso de fazer o melhor para que ele volte a crescer”, afirma Virgílio. “Temos pela frente um grande desafio que é resgatar a identidade da social democracia para as eleições, para a vida, para a militância futura, modernizando a velha social democracia”, diz o novo presidente do diretório regional do PSDB.

Entre suas propostas, Arthur aponta a necessidade de realizar um grande congresso com os filiados para definir e plantar as bases da nova social democracia. “Aquela que tem como valor intocável a democracia e aquela que tem como meta ver o Brasil livre desse sistema selvagem, que é o presidencialismo, substituindo-o pelo parlamentarismo”, defende Arthur Virgílio.

De acordo com o novo dirigente partidário, a velha social democracia está ultrapassada e é necessário que ela se reinvente para que o partido possa assumir protagonismo nas políticas partidária, social e econômica do país.

“O que se definia como social democracia está ultrapassado. Mas, não concordo em mudar o nome nem tirar o ‘P’ para escamotear a realidade. Devemos manter o nome do partido e precisamos de readequações, com mais liberdade econômica, compromisso com as reformas, se firmando como partido de oposição e não se conformar com alianças por cargos. As discussões têm que ser feitas em torno de um programa e essa opinião eu vou levar aos meus companheiros do diretório nacional”, afirma Arthur, que tem seu nome colocado para avaliação nas prévias partidárias para uma possível candidatura à presidência da República.

O dirigente analisa também que, apesar de o Brasil viver uma democracia representativa vinculada ao partidarismo, a maioria da população e, consequentemente, do eleitorado, não tem confiança ou convivência partidária e decide de forma personalista às convocações eleitorais.

“Para que o eleitor deixe de escolher pessoas e se volte para os partidos é preciso ter partidos verdadeiros, autênticos, que sigam os seus programas, que não se misturem com o lugar comum. Esse excesso de partido existente no Brasil é sinal de desordem, negociações, de fisiologia. Os partidos devem ser claros dando ao eleitor a noção clara do que pretendem fazer”, aponta.

Um dos fundadores do PSDB, Arthur reafirma que não vai deixar o partido e que tem muita esperança no futuro partidário. “Nós vamos plantar boas sementes e, mais hora menos hora, vamos colher as sementes em forma de fruto de prosperidade e estabilidade para o nosso povo”, finaliza.

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