O Governador Wilson Lima reagiu e classificou como “erro” nesta quinta-feira (24), à recomendação da Funai de suspender o processo de licenciamento para exploração de potássio no município de Autazes até conclusão dos trabalhos de identificação dos limites de Terras reivindicadas por indígenas da etnia Mura.
“A decisão de orientar a suspensão do processo de licenciamento para exploração do potássio em Autazes é um erro. O mundo precisa entender que a gente só protege verdadeiramente a floresta quando geramos oportunidade de emprego e renda para as pessoas que vivem na Amazônia. São elas que mantêm a floresta em pé”, disse Wilson Lima ao afirma que entende a necessidade de obedecer aos trâmites ambientais, porém é prejudicial à economia e desenvolvimento do estado.
Com a exploração do potássio, o estado do Amazonas deve se beneficiar com o aumento das receitas fiscais, recebendo mais recursos que podem ser investidos nas políticas públicas, como na construção de escolas, melhorias na qualidade da água, melhorias em estradas e serviços de saúde. Sozinho, o depósito de Autazes é capaz de suprir, nos próximos 30 anos, de 20% a 30% do potássio que o Brasil necessita anualmente.
Um grupo de trabalho da Funai começa no dia 30 os estudos para identificação do território da Aldeia do Soares e Urucurituba. A equipe tem 180 para concluir os trabalhos.