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Wilson Lima anuncia reajuste de 9,38% para professores e recuperação escolas

Em visita à Escola Estadual Nilo Peçanha, na zona sul de Manaus, nesta quinta-feira (17/01), o governador Wilson Lima anunciou que os professores da rede estadual de ensino receberão, já no pagamento referente ao mês de janeiro, reajuste salarial de 9,38%. Acompanhado do futuro titular da Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino (Seduc), Luiz Castro, ele inspecionou as dependências da escola, que é uma das 37 unidades da rede estadual encontradas em situação precária pela nova gestão.

“A transparência no diálogo com os professores tem sido o nosso mote. Estamos deixando claras todas as ações que nós estamos fazendo e onde é que os recursos estão sendo aplicados. Hoje temos essa boa notícia, que é o reajuste de 9,38% já no mês de janeiro”, destacou o governador.  O reajuste salarial alcança 26.372 servidores da Seduc.

Na diretriz de transparência da administração, o governador também anunciou medidas emergenciais para recuperação de escolas da rede estadual de ensino. Ao todo, a nova gestão constatou que 251 escolas da rede estadual necessitam de reformas ou reparos, sendo mais precária a situação de 37 unidades, sendo 29 no interior e oito na capital.

Wilson Lima foi conferir de perto a situação da Escola Estadual Nilo Peçanha, que funciona há 123 anos em um prédio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). “De acordo com levantamentos que foram feitos, 251 escolas no estado do Amazonas necessitam de reformas. Dessas, 37 correm o risco de não funcionar. É o caso do Nilo Peçanha, que no ano passado fechou com 280 alunos e a previsão era de que estivessem estudando esse ano, a partir de fevereiro, 322 alunos”.

O governador afirmou que a escola ficará fechada para reforma durante o ano de 2019 e que o problema se repete de forma mais grave em municípios do interior. “A Nilo Peçanha não tem a menor condição de receber os estudantes porque o piso está comprometido, há problemas na fiação elétrica, infiltrações, mofo nas salas, quando chove os alunos não tem como ir ao banheiro. No interior a situação é mais complicada. Em Itamarati e Ipixuna tem escola que não vai funcionar. Tem escola em Tonantins que está desabando. Em alguns desses municípios a gente vai ter que realocar esses alunos e vai ter que colocar o turno intermediário, para não comprometer o ano letivo”, frisou.

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