O Governador Wilson Lima visitou nesta sexta-feira, (04/01), o Hospital Universitário Francisca Mendes (HUFM), na zona norte de Manaus, para conhecer a estrutura da unidade, que faz parte da rede estadual de saúde e é referência em cardiologia adulta e pediátrica na região. Acompanhado do vice-governador e secretário de Saúde, Carlos Almeida Filho, o governador recebeu informações da direção da unidade sobre as dificuldades enfrentadas e determinou um levantamento mais detalhado da situação do hospital para determinar medidas saneadoras.
“Eu fiz questão de vir aqui porque é um hospital de referência, que tem uma parceria com a Universidade Federal do Amazonas. Descobri que hoje, por exemplo, não há seringa, descobri também que só tem 23% por cento dos medicamentos no estoque. E quando você não tem esse insumo, isso pode decidir se alguém vive ou morre. Não dá pra continuar com essa situação”, afirmou o governador, ao destacar que a saúde é prioridade e, por isso, decidiu visitar a unidade logo na primeira semana de trabalho.
As dificuldades foram relatadas pela diretora em exercício do HUFM, Rildilene Rocha, durante reunião na própria unidade, logo após a visita técnica, que também contou com a participação do reitor da Ufam, Sylvio Puga. Entre os problemas relatados pela diretora estão falhas em contratos, falta de insumos, atraso no pagamento de colaboradores e filas para cirurgias.
Uma equipe da Secretaria de Saúde do Amazonas (Susam), que inclui o secretário e vice-governador Carlos Almeida, já está fazendo um levantamento detalhado de todos os problemas nas unidades de saúde e na própria Susam.
O governador afirmou que já determinou que seja feito um levantamento de todos os problemas nas unidades da saúde e na Secretaria de Estado da Saúde (Susam) e adiantou que o trabalho já está sendo feito sob o comando do vice-governador, Carlos Almeida Filho. “Lá na Secretaria de Saúde não se tem o controle dos contratos que foram feitos. Tem procedimentos que ainda são feitos na máquina de datilografar, acredite, isso não é exagero. O mundo se modernizou e a gente precisa acompanhar essa modernidade para diminuir a filas, melhorar o atendimento ao cidadão, minimizar os gastos e garantir o avanço da saúde no Estado”, declarou Wilson Lima.