O governador Wilson Lima defendeu melhorias para quem vive na Amazônia, com desenvolvimento econômico e social, durante o 17⁰ Fórum de Governadores da Amazônia Legal, que terminou nesta sexta-feira (29/03), em Macapá (AP). Ele destacou que no Amazonas o esforço é para desenvolver o interior e criar novas matrizes econômicas. “Nós temos uma responsabilidade muito grande de garantir desenvolvimento para essa região. Nós não podemos abrir mão das nossas riquezas florestais, mas não tem como preservar a Amazônia se não tivermos desenvolvimento social pro nosso povo”, disse o governador.
Além do governador Wilson Lima, participaram do fórum os governadores do Amapá, Acre, Maranhão, Mato Grosso, Tocantins, Roraima, Pará e Rondônia. Durante dois dias, eles discutiram temas de interesse comum nas áreas de meio ambiente, segurança pública, comunicação e ciência e tecnologia.
Durante o evento, Wilson Lima levantou a necessidade de transformar o cuidado com a floresta em investimentos nas áreas de segurança pública, emprego e renda. “É a conservação da floresta que garante a chuva que vai para as regiões sul e sudeste do Brasil. Quem é que paga e qual retorno que a gente tem para preservar a floresta? Metade da população do estado do Amazonas, por exemplo, vive abaixo da linha pobreza”, disse o governador, reafirmando que conservação é imprescindível, mas que é preciso garantir melhor qualidade de vida para quem mora na Amazônia.
Wilson Lima explicou que também vão buscar novas fontes de financiamento para fortalecer o Fundo Nacional de Segurança Pública, melhorar a atuação nas regiões de fronteira com foco no combate ao tráfico de drogas e armas, buscar apoio da União para operações integradas na divisa dos estado, além de ampliar o patrulhamento fluvial e criar um banco de dados nacional de integrantes de organizações criminosas.
Na carta eles reassumiram o compromisso em reduzir a pobreza e a desigualdade fortalecendo nos municípios as redes de proteção integral e promoção dos direitos humanos de crianças e adolescentes, bem como outros segmentos vulneráveis.