A Yamaha Motor do Brasil, pioneira na fabricação de motocicletas no país, comemorou, hoje, pela manhã, a produção de cinco milhões de motocicletas em solo nacional. A celebração ocorreu na fábrica de Manaus, com a presença de colaboradores, executivos e autoridades. A moto de número cinco milhões, uma modelo Fazer 250, na cor azul, passou pela linha de montagem por volta das 10h20, horário de Brasília. Ao sair da linha, a unidade foi encaminhada para o auditório onde acontecia a celebração. Após o evento, a motocicleta de número 5.000.000 será guardada como item histórico da marca.
“A Yamaha celebra, com orgulho, a produção de cinco milhões de motocicletas, marco que reafirma nosso compromisso em atender as expectativas de milhões de consumidores, oferecendo qualidade e mostrando a dedicação da marca a todos que têm paixão pela vida e por aventuras. O feito também reflete nosso foco constante em inovação, sustentabilidade e desenvolvimento social”, destaca Rafael Lourenço, gerente de Relações Institucionais da Yamaha Motor do Brasil.
Uma história recheada de sucessos
A montadora japonesa chegou ao Brasil, em novembro de 1970, quando iniciou a importação de alguns modelos de motocicletas de dois tempos, como a FT 50 Mini Enduro e a R5 de 350cc. Com o sucesso das vendas e o grande potencial que o mercado apresentava, em 10 de outubro de 1974, inaugurou a sua primeira fábrica fora do Japão, em Guarulhos (SP), e lançou a primeira motocicleta fabricada no Brasil, a RD 50, carinhosamente chamada de “Cinquentinha”.
Com o fortalecimento da marca e o sucesso de seus lançamentos, em 25 de outubro de 1985, a Yamaha inaugurou sua segunda fábrica, em Manaus. Três anos depois, vislumbrando o potencial do mercado náutico, surgiu a Yamaha Náutica, e consolidando seu pioneirismo, em 1991, se tornou a primeira – e até hoje única - fábrica brasileira de motor de popa.
Em 2008, a marca dos três diapasões atingiu 300 mil unidades produzidas localmente. Neste mesmo ano, agregou duas novas empresas ao Grupo, a Yamaha Corretora e o Banco Yamaha. De lá para cá, a companhia vem colecionando uma série de sucessos e, há oito anos, é a companhia de motocicletas que mais cresce no país, registrando um crescimento de cerca de 15% no período, superando a média da indústria, de aproximadamente 9%.
Atualmente, o portfólio da marca inclui 30 modelos de motocicletas, 29 de motores de popa e nove de motos aquáticas, as Waverunners. O Grupo conta com 597 concessionárias, emprega mais de 3,4 mil funcionários diretos e produz, em média, 1.800 motocicletas por dia e 800 motores de popa por mês.
Um novo olhar para os novos tempos
Nos últimos anos, a organização iniciou uma fase estratégica, focando em um portfólio mais premium, que reflete o compromisso da marca com inovação e sustentabilidade. Com o novo posicionamento, a Yamaha surpreende, mais uma vez, com o anúncio simultâneo de oito modelos de motocicletas que alinham tecnologia, estilo e desempenho, além de atender todos os rígidos parâmetros de emissão de poluentes da nova fase do Promot, que entra em vigor no próximo ano.
Entre as novidades, confirmando o avanço tecnológico e o compromisso com a neutralidade de carbono, a Yamaha inova e apresenta a NEO’S CONNECTED, a primeira scooter elétrica da marca que começará a ser produzida em janeiro de 2025, com previsão de chegada às lojas no mês de fevereiro.
Inovação e sustentabilidade
Revitalizada ao longo dos anos, a unidade de Manaus tem 125 mil metros quadrados, distribuídos em 17 galpões, e adota tecnologias de última geração em seus processos de produção. O centro de solda, por exemplo, utiliza realidade aumentada para treinamento de novos soldadores. Já o novo espaço de pintura, inaugurado em setembro, emprega realidade virtual para proporcionar total imersão aos operadores.
Além de ser referência em eficiência e produtividade, o complexo industrial se destaca pelos processos sustentáveis. A empresa utiliza água de reuso no processo de pintura dos produtos e racks retornáveis para transporte das motocicletas. Em utilização desde 2014, esses racks evitaram a geração de mais de 24 mil toneladas de resíduos desde a sua implementação.
A partir de 2018, a fábrica passou a adotar a política de Zero Aterro, garantindo que nenhum resíduo seja enviado a aterros. Atualmente, 77% dos resíduos gerados no processo produtivo são destinados à reciclagem, 15% são tratados externamente e 8% incinerados. Até 2035, a meta é reciclar 100% dos resíduos e ter efluente zero.
Em março deste ano, a organização se tornou signatária da Rede Brasil do Pacto Global da ONU, alinhando suas ações aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que incluem erradicação da pobreza, saúde e bem-estar, e promoção de cidades sustentáveis. A meta da empresa é alcançar a neutralidade de carbono até 2050.