Chargista, escritor e jornalista e um dos fenômenos da literatura brasileira, Ziraldo morreu neste sábado (06/4), aos 91 anos. De acordo com a família, a causa da morte foi falência múltipla dos órgãos. O velório será amanhã, na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), das 8h às 14h, e o sepultamento no Cemitério São João Batista, às 16h30, no Rio de Janeiro.
O jornalista Mário Adolfo, cartunista e grande admirador do Ziraldo, lamentou a partida do mestre. Bebeu na fonte, cresceu lendo Pererê, Pasquim, as charges do JB, Jeremias, o bom, Supermãe, Menino Maluquinho e Mineirinho Come Queieto.
Em sua carreira no jornalismo, Mário Adolfo teve três momentos importantes com Ziraldo, que marcaram a trajetória. Quando o cartunista mineiro esteve em Manaus para lançar cartazes da Emantur, em 1978, encomendados por Joaquim Marinho, Mário Adolfo fez una entrevista de antológica ao lado de Paulo França; em 1977.
Em 1985 entrevistou Ziraldo no comício de Tancredo Neves em Manaus (foto). Em 1987 juntou as charges políticas e foi até à redação do Pasquim, sendo recebido por Ziraldo que escreveu o Prefácio de seu segundo livro - “ O que dá pra Rir dá Chorar” .